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Guerra no Médio Oriente. A evolução do conflito entre Israel e Irão

Médio Oriente. Israel ataca Irão com instalações nucleares e militares como alvo

por Joana Raposo Santos, Graça Andrade Ramos - RTP

Israel bombardeou o Irão durante a madrugada de sexta-feira e está agora na segunda fase do ataque, que fez várias vítimas mortais. Telavive já confirmou que teve como alvo várias instalações militares e nucleares. Há informações de que o Irão teria urânio enriquecido para construir em breve 15 bombas atómicas. Acompanhamos aqui, ao minuto, todos os desenvolvimentos.

Foto: Amir Cohen - Reuters

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por RTP

Quase 24 horas depois dos primeiros ataques ao Irão, Israel sob chuva de mísseis


Quase 24 horas após os primeiros ataques israelitas a alvos iranianos, que provocaram horas depois quatro salvas de mísseis balísticos do Irão, nenhum dos Estados dá sinais de recuo. 

Findo o efeito surpresa, é incerta a vantagem obtida por Israel com a operação militar, numa altura em que o mundo apela à contenção.O seu único aliado parece ser o presidente dos EUA, Donald Trump, cujo país auxiliou Israel a deter as retaliações iranianas.

Israel afirma que a sua sobrevivência está em causa, referindo saber que Teerão estava a preparar um ataque em larga escala.

O Irão exige uma reação de repúdio generalizada contra os ataques israelitas e acusa Israel de "terrorismo de Estado" falando em "declaração de guerra".

Entre os iranianos contavam-se até agora quase 80 mortos e mais de 300 feridos, em Israel, os mísseis balísticos do regime dos Ayatolas terá provocado seis dezenas de feridos. Um deles, uma mulher em estado grave, acabou por morrer, sendo a primeira vítima mortal israelita desta nova escalada militar.

Israel afirma que destruiu a central nuclear iraniana de Isfahan, alegaçãp negada por Teerão. De acordo com a Agência da ONU para a Energia Nuclear, baseando-se em fontes iranianas, a central de Natanz foi destruída à superfície, ignorando-se os efeitos dos bombardeamentos nas infraestruturas subterrâneas onde se encontram as centrifugadoras de urânio enriquecido.

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Nível de alerta volta a baixar em Israel com fim do quarto ataque iraniano

Terminou a quarta vaga de mísseis iranianos. As pessoas são novamente autorizadas a abandonar os abrigos.
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Von der Leyen pede a presidente israelita moderação no meio das tensões

A presidente da Comissão Europeia, Ursulavon der Leyen, disse na quinta-feira que falou com o Presidente israelita, Isaac Herzog, sobre a escalada da situação no Médio Oriente e pediu a todas as partes que demonstrem a máxima moderação.

"Reiterei o direito de Israel de se defender e proteger o seu povo", disse Von der Leyen numa publicação no X. "Ao mesmo tempo, preservar a estabilidade regional é vital".
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Escritor português explica sob alerta como se reage em Israel aos avisos de ataque

Vítor Vicente, um escritor português que está em Jerusalém, explicou como reagem os cidadãos em Israel aos alertas das sirenes.

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Sirenes voltam a soar em Israel. Português correu para se refugiar quando falava com RTP

O Irão lançou uma nova vaga de mísseis contra Israel no último 15 minutos. "Uma nova ronda de ataques com mísseis contra (Israel) começou a partir de Teerão e Kermanshah", uma cidade no oeste do Irão, informou.

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Embaixador do Irão em Portugal acusa Israel de atacar infraestruturas civis

Em entrevista à RTP, o Embaixador do Irão em Portugal, Majid Tafreshi, salienta que os ataques de Israel terão feito dezenas de vítimas civis. O número poderá ainda subir porque ainda decorrem buscas.

Majid Tafreshi afirma que esta é a continuação da "brutalidade" que a comunidade internacional tem vindo a testemunhar em Gaza.

O Embaixador reiterou que o Irão nunca recorreu a armas químicas ou nucleares e que a energia nuclear que produz é utilizada para fins pacíficos.

Criticou ainda as "alegações" da Agência Internacional para a Energia Atómica e vincou que "ninguém tem direito a atacar qualquer país com base nestas alegações".
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Embaixador israelita na ONU diz que país está a agir para "impedir a sua destruição"

O embaixador israelita na ONU, Danny Danon,afirmou perante o Conselho de Segurança da ONU que o objetivo da operação militar do seu país contra o Irão é "impedir a sua destruição" desmantelando o programa nuclear iraniano.

"Conhecemos os nossos inimigos. Conhecemos a sua ideologia. E quando um regime constrói mísseis balísticos, enriquece urânio ao ponto de quase atingir o nível das armas e declara abertamente a sua intenção de nos destruir, nós acreditamos neles", afirma.

Acrescenta que a intervenção de Israel foi forçada devido ao enriquecimento de urânio pelo Irão e à contratação de cientistas nucleares.

"Agimos para garantir a sobrevivência do nosso povo. Agimos para que as crianças judias de Jerusalém não acordem com o som das sirenes de ataque aéreo desencadeadas por um lançamento nuclear", afirma.
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Conselho de Segurança. Irão fala em "agressão calculada"

Na reunião do Conselho de Segurança da ONU em Nova Iorque, solicitada pelo Irão após os ataques de Israel, o representante iraniano, Amir-Saeid Iravani, afirma que os ataques "bárbaros e criminosos" tiveram como alvo instalações nucleares, infraestruturas civis e áreas residenciais no Irão.

Até ao momento, 78 pessoas foram mortas e mais de 320 ficaram feridas, refere, a "esmagadora maioria" delas são civis.

Iravani afirma que os assassinatos "deliberados e sistemáticos" foram uma "demonstração assustadora de agressão calculada".
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Entrevista RTP. Embaixador de Israel em Portugal condena ataque contra civis

Em entrevista ao 360 da RTP, o Embaixador de Israel em Portugal diz que os israelitas têm o direito de agir mediante o que consideram ser uma ameaça por parte do Irão.

Oren Rosenblat acusa ainda Teerão de atingir civis em centros urbanos nos ataques contra Israel.

Diz que aqui se vê a "diferença" entre Israel e o Irão, com Telavive a procurar "minimizar danos" entre os civis que não estão envolvidos no conflito.
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"Avião hostil". Alarme ativado em Heilat

Exército de Israel informa que sirenes sobre uma "infiltração de uma aeronave hostil" foram acionadas em Eilat, Israel
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Emergência de Israel: 34 feridos, um deles em estado grave

Os serviços de emergência israelitas trataram 34 feridos no centro de Israel, incluindo uma mulher com cerca de 60 anos em estado crítico, após o ataque com mísseis iranianos, de acordo com o Magen David Adom, o equivalente israelita da Cruz Vermelha.

"Após os ataques com rockets na área" da Grande Telavive, as equipas de resgate "prestaram cuidados médicos vitais e evacuaram 34 feridos para hospitais", afirmou a organização em comunicado. Entre eles, estavam uma mulher de 60 anos em estado crítico e um homem de cerca de 60 anos com ferimentos graves, acrescentou o comunicado.
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Novas explosões sentidas em Teerão

Jornalistas da Agência france Press na capital iraniana reportam novas explosões e "clarões vermelhos no céu".

Imprensa estatal refere que foi ativado o sistema de defesa para conter bombardeamentos israelitas.
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Irão. Ataques fizeram 78 mortos e mais de 320 feridos

Ataques israelitas no Irão fizeram 78 mortos e mais de 320 feridos, segundo embaixador iraniano na ONU.
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Israel reduz nível de alerta após ataque com mísseis iranianos

O Exército israelita anunciou na sexta-feira à noite que tinha reduzido o seu nível de alerta após uma salva de mísseis disparados pelo Irão contra Israel, indicando que as pessoas poderiam abandonar os abrigos e permanecer nas proximidades.

"Depois de avaliar a situação, o Comando da Frente Interna (Defesa Passiva) anunciou que agora é permitido sair dos abrigos em todas as regiões do país", mas que as pessoas devem permanecer nas proximidades, informou o Exército em comunicado. Os socorristas nos locais afetados reportaram vários feridos.
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Ataques israelitas ao Irão: "Há mais por vir", avisa Netanyahu

O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, alertou os iranianos na sexta-feira para a expectativa de mais ataques após a ofensiva militar israelita contra a República Islâmica do Irão.

"Nas últimas 24 horas, eliminámos os principais comandantes militares, os principais cientistas nucleares, a instalação de enriquecimento (de urânio) mais importante do regime islâmico e grande parte do seu arsenal de mísseis balísticos", disse Netanyahu numa mensagem vídeo ao povo iraniano. "Há mais por vir", acrescentou.
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Espaço aéreo iraniano vai manter-se encerrado até sábado

O espaço aéreo iraniano permanecerá encerrado até sábado após ataques israelitas sem precedentes contra várias regiões do Irão, informou a imprensa estatal.

"A Organização da Aviação Civil anunciou em notas aeronáuticas (NOTAMs) que o espaço aéreo do país vai manter-se encerrado até amanhã, sábado", informou a agência noticiosa oficial IRNA.
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Casa Branca. Trump falou com Netanyahu na sexta-feira

Donald Trump falou com o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, após os ataques israelitas sem precedentes contra o Irão, que por sua vez lançou mísseis contra Israel, disse uma fonte próxima da Casa Branca.

O presidente dos EUA tinha instado Teerão a "chegar a um acordo [sobre o seu programa nuclear] antes que não reste mais nada", alertando na sua rede social Truth Social que "futuros ataques" seriam "ainda mais brutais".
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Balanço das operações israelitas de sábado

Os militares israelitas afirmaram ter atacado e destruído bases militares da Força Aérea iraniana, incluindo as de Hamadã e de Tabriz, assim como dezenas de alvos pertencentes ao sistema de defesa aérea do Irão.

Acrescentaram estar preparados para continuar as operações durante o tempo que for necessário.
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Exército de Israel nega que Irão tenha abatido caças e capturado piloto

A televisão pública iraniana avançou há cerca de uma hora que haviam sido abatidos dois caças israelitas sobre o seu território, assim como a captura de pelo menos um piloto.

O porta-voz militar israelita negou os relatos dos media iranianos.

Avichay Adraee afirmou que "os meios de comunicação iranianos são falsos. Estas notícias espalhadas pelos meios de comunicação iranianos são completamente infundadas."
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Ataque contra o Irão. Preço do petróleo regista fortes subidas

Os preços do petróleo estão a registar fortes subidas nos mercados internacionais, depois dos ataques de Israel contra o Irão

Os mercados antecipam problemas na oferta de petróleo, o que faz com que os valores da matéria-prima valorizem.

O barril de Brent em Londres, que serve de referência para o mercado europeu, está a valorizar mais de 7% e negociou acima dos 74 dólares, o valor mais elevado dos últimos dois meses.

A guerra no Médio Oriente está a fazer crescer os receios com uma possível interrupção do fornecimento de petróleo.
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Ataque do Irão. Quatro dezenas de pessoas tratadas em hospitais israelitas

Um total de 40 pessoas estão a ser tratadas em hospitais israelitas após os recentes ataques, estando duas delas em estado crítico. Os ferimentos são variados e incluem danos causados ​​por estilhaços, inalação de fumo e choque.

O Hospital Ichilov, em Telavive, está a tratar 18 pacientes.

O Hospital Beilinson, em Petah Tikva, está a tratar 7 pessoas, incluindo um paciente em estado crítico.

O Hospital Sheba, em Ramat Gan, está a tratar 15 doentes, incluindo o outro doente em estado crítico.

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Ataque contra Irão acontece após divulgação de relatório da ONU sobre programa nuclear

Márcia Rodrigues, editora de Internacional da RTP, destaca que este ataque de Israel contra o Irão ocorreu um dia depois da Agência Internacional para a Energia Atómica (AIEA), da ONU, ter lançado o mais preocupante relatório em 20 anos a respeito do programa nuclear iraniano.

Esse relatório destacou que Teerão não está a cumprir com as obrigações a que se comprometeu e que foi detetado material não declarado pelas autoridades iranianas.

Para além disso, a agência da ONU considera também que o Irão já tem capacidade para produzir armas nucleares.

Também as autoridades israelitas acreditam que o Irão já chegou ao ponto de não retorno, mais concretamente que já tem capacidade para produzir 15 ogivas nucleares.

Por outro lado, na visão da jornalista, Israel nunca acreditou minimamente que negociações em curso entre Teerão e Washington fossem capazes de deter e demover regime iraniano.

Márcia Rodrigues destacou ainda o ataque de retaliação "em força" por parte do Irão, uma investida que foi capaz de comprometer parcialmente a chamada "Cúpula de Ferro".
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Israel atacou várias instalações ligadas ao programa nuclear do Irão

Foto: Itai Ron - Reuters

Os bombardeamentos provocaram a morte dos mais altos comandantes militares e cerca de uma centena de civis.

O regime iraniano considerou os ataques uma declaração de guerra e prometeu a retaliação que já está em curso.
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Trump reitera que Estados Unidos estão ao lado de Israel

Cândida Pinto, correspondente da RTP nos Estados Unidos, destaca o contacto constante entre Donald Trump e Benjamin Netanyahu desde o início do ataque israelita contra alvos iranianos.

O Pentágono já deu indicações para posicionar reforços navais no Mediterrâneo Oriental, junto a Israel, de forma a assegurar a defesa do país.

Washington não participou nesta ofensiva, mas as autoridades norte-americanas estão preocupadas com os milhares de militares em várias bases espalhadas pelo Médio Oriente.

As conversações entre Washington e Teerão sobre o acordo nuclear iraniano em Omã, no próximo domingo, não foram para já canceladas.
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Conselho de Segurança da ONU reúne-se de urgência a pedido de Teerão

Foto: Eduardo Munoz - Reuters

Os iranianos têm o apoio da China e da Rússia na condenação do ataque de Israel.

Já as Nações Unidas alertam para os perigos de ações militares contra centrais nucleares e a Comissão Europeia pede contenção nas ações militares.
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Trump diz ter "avisado" o Irão há dois meses

Foto: Majid Asgaripour/WANA via Reuters

Os Estados Unidos pedem ao Irão para chegar a acordo sobre o programa nuclear. Donald Trump quer retomar as negociações e avisa que sem acordo, a ofensiva de Israel pode piorar.

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"Menos de 100 mísseis" disparados pelo Irão afirma exército de Israel

O Irão disparou menos de 100 mísseis contra Israel na sexta-feira, a maioria dos quais foi intercetada ou não atingiu o alvo, informou o exército israelita.

"Um número limitado de edifícios foi afetado, alguns deles como resultado de estilhaços das operações de interceção", disse o porta-voz em árabe do exército israelita, Avichay Adraee, numa publicação no X.
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EUA ajudaram Israel a abater mísseis iranianos

As Forças Armadas dos EUA ajudaram a abater mísseis iranianos que se dirigiam para Israel, referiram duas autoridades norte-americanas.

As fontes, que falaram sob anonimato, não forneceram mais informações, incluindo se caças ou navios de guerra realizaram a operação defensiva.
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Israelitas podem sair dos abrigos mas deverão "manter-se perto"

O exército de israel afirmou que os cidadãos do país podem começar a abandonar os abrigos onde se refugiaram durante as salvas de mísseis iranianos, mas deverão "manter-se por perto", acrescentou.
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Netanyahu. Objetivo da operação foi "frustrar" a "ameaça nuclear e de mísseis balísticos"

O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, acabou de publicar uma declaração sobre a "Operação Leão Ascendente" contra o Irão, referindo que o objetivo dos recentes ataques do seu país é "frustrar a ameaça nuclear e de mísseis balísticos do regime islâmico contra nós".

Israel "lançou uma das maiores operações da sua história", afirmou Netanyahu, ao mesmo tempo que deixava uma mensagem aos iranianos. "Estou convosco, o povo de Israel está convosco".

O regime iraniano "nunca esteve tão fraco", esta é uma oportunidade para o povo iraniano se levantar contra o regime, considerou ainda o chefe do Governo de Israel.

Netanyahu revelou também que foi abatida uma grande parte dos mísseis balísticos iranianos.

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IAEA. Central iraniana de Natanz foi destruída à superfície


A central piloto de enriquecimento de urânio da central nuclear iraniana de Natanz foi destruída à superfície, informou na sexta-feira Rafael Grossi, chefe da agência de vigilância nuclear da ONU.

As consequências nas salas subterrâneas onde se encontram as centrifugadoras são mais incertas.

"Neste momento, as autoridades iranianas estão a informar-nos sobre ataques a duas outras instalações, nomeadamente a central de enriquecimento de combustível de Fordo e em Isfahan", disse Grossi, da Agência Internacional de Energia Atómica, aos 15 membros do o Conselho de Segurança.

"Neste momento, não temos informações suficientes para além das que indicam que também houve atividade militar em redor destas instalações", referiu. Há contaminação radiológica e química dentro das instalações, a crescentou Grossi, mas é controlável.

Teerão reconheceu que a central de Isfahan foi atingida, mas o porta-voz do regime afirmou que os danos nas suas instalações em Fordo e Isfahan foram mínimos. Israel afirma que Isfahan foi destruída pelos ataques.
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Israel. Irão ultrapassou "linhas vermelhas" ao atacar áreas urbanas

Irão 'ultrapassou limites' ao disparar mísseis contra centros urbanos civis israelitas, reagiu o ministroda Defesa, Israel Katz. "Teerão irá pagar um preço elevado", ameaçou.

O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu garantiu entretanto que foi abatida uma grande parte dos mísseis balísticos iranianos.

Foram confirmados 15 feridos em todo o país na sequência dos projeteis que conseguiram atingir os alvos, incluindo o Ministério da Defesa de Israel.




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Bombeiros reportam ocorrências "graves" em Israel devido a ataque do Irão

As sirenes de aviso para a população de Israel corrar para os abrigos subterrâneos foram acionadas em todo o país.

De acordo com a aplicação móvel do Comando da Frente Interna (Defesa Passiva), foi sinalizada uma nova onda de ataques com mísseis iranianos.

As sirenes soaram por volta das 21h45 (18h45 GMT) em Jerusalém, onde os jornalistas da AFP voltaram a ouvir fortes explosões à distância, depois de o exército ter anunciado que se preparava para intercetar "dezenas de mísseis adicionais" disparados do Irão.

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Terceira vaga de mísseis lançada contra Israel, MNE rejeita "apelos à contenção"

A televisão oficial iraniana anunciou que foi lançada uma nova vaga de mísseis contra alvos israelitas, num ataque iniciado há menos de uma hora. 

O chefe da diplomacia iraniana rejeitou entretanto os apelos internacionais "à contenção".
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Sete pessoas ficaram feridas após ataque iraniano contra Israel

Eli Bin, chefe do serviço de emergência de Israel, indicou que pelo menos sete pessoas ficaram "leve e moderadamente feridas" na cidade de Ramat Gan após o ataque iraniano desta sexta-feira. 
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Guarda Revolucionária. Irão afirma ter visado "dezenas de alvos" em Israel

O Irão está a visar "dezenas de alvos" em retaliação pelos ataques contra o seu território, informou a Guarda Revolucionária iraniana. 

Esta é "uma resposta firme e precisa contra dezenas de alvos, bases e infraestruturas militares do regime sionista", lê-se num comunicado citado pelas agências internacionais. 
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Líder Supremo do Irão afirma que Israel iniciou uma guerra

O Líder Supremo do Irão, o ayatollah Ali Khamenei, afirmou, em comunicado esta sexta-feira, que Israel iniciou uma guerra e que não será permitido realizar ataques "de toca e foge" sem consequências graves.

"O regime sionista (Israel) não sairá ileso das consequências do seu crime. A nação iraniana deve ter a garantia de que a nossa resposta não será mediana", disse Khamenei em comunicado.

A comunicação do Líder Supremo iraniano coincidiu com o lançamento de um ataque com mísseis balísticos contra Israel.

Pouco antes, Ali Khamenei alertara que as forças iranianas "vão agir com força" contra Israel.

Escrevendo no X, alerta que "não escaparão ilesos a este crime". "A nação iraniana pode ter a certeza de que não haverá falhas nesse sentido".
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Irão confirma ataques de mísseis contra Israel

Teerão acaba de confirmar a resposta aos ataques de Telavive nas últimas horas. De acordo com a agência estatal iraniana IRNA, a retaliação do Irão a Israel já começou.

O Irão afirma que conseguiu abater dois aviões militares israelitas.  

O exército israelita indicou que o território israelita está a ser visado por "dezenas de mísseis balísticos iranianos" e pediu à população que procure abrigo.

"Dezenas de mísseis balísticos iranianos estão a caminho de Israel. A população israelita foi instruída para permanecer em abrigos antiaéreos até novo aviso", lê-se num comunicado militar. 

Em Telavive, onde foram avistados vários lançamentos de mísseis antiaéreos, espessas nuvens de fumo subiam sobre arranha-céus, segundo um jornalista da agência France Presse. 
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Exército israelita. Irão tem capacidade de causar danos "significativos" a Israel

O Irão é capaz de causar danos "significativos" a Israel, disse o porta-voz do exército israelita na sexta-feira, após o ataque maciço do seu país ao Irão, no início do dia.

"O Irão tem capacidade para causar danos significativos à retaguarda israelita", disse o Brigadeiro-General Effie Defrin durante uma conferência de imprensa interrompida, segundo uma fonte oficial, devido a um ataque iraniano em curso "ao centro de Israel".

O exército israelita referiu ter atingido mais de 200 alvos no Irão, incluindo a central nuclear de Isfahan.

Os jatos da Força Aérea atacaram o local, referiu a fonte, afirmando terem sido "destruídas uma instalação para a produção de urânio metálico, infraestruturas para a conversão de urânio enriquecido", além de "laboratórios e infraestruturas adicionais".
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por Cláudia Godinho - Antena 1

Embaixador israelita em Portugal diz que Israel deve agir mediante ameaças

Foto: Reuters

A palavra ‘direito’ também foi utilizada pelo embaixador israelita em Portugal. Ouvido pela Antena 1, Oren Rozenblat acredita que Israel têm o direito de agir mediante o que considera ser uma ameaça por parte do Irão.

Os alvos atacados por Israel tinham em vista o programa nuclear do Irão. Apesar de Israel ser uma potência nuclear, o país liderado por Netanyahu não concorda que o Irão tenha armas nucleares.

O embaixador Oren Rozenblat explica que ao contrário de Israel, o Irão ameaça outros países.
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por Antena 1

Embaixador do Irão em Portugal defende o direito à defesa

Foto: Reuters

O embaixador do Irão em Portugal, Majid Tafreshi, garante que se o Conselho de Segurança das Nações Unidas ficar em silêncio perante o ataque de Israel, o Irão pode fazer o que for necessário para se defender.

Estas são declarações do embaixador do Irão em Portugal no programa da tarde da Antena 1.
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Macron. Programa nuclear do Irão estava próximo de "fase crítica"

O presidente francês, Emmanuel Macron, afirmou esta sexta-feira que as informações que a França tinha sobre o programa nuclear iraniano eram extremamente preocupantes, acrescentando que o programa estava perto de uma fase crítica que "permitiria produzir armas nucleares".

Em conferência de imprensa, Macron afirmou que a França não recomendava atacar as instalações nucleares do Irão, afirmando que ainda existia uma "via diplomática" para resolver a questão.

A França participará na defesa de Israel em caso de ataque do Irão, se estiver "em condições de o fazer", acrescentou o presidente francês, prometendo que o país participará em "operações para proteger e defender" Israel em caso de "retaliação" do Irão.

"Indiquei a nossa disponibilidade para o fazer", acrescentou o presidente francês durante uma conferência de imprensa. "Por outro lado, não tenho planos para participar em nenhuma operação ofensiva. Esse não é o nosso papel", afirmou Macron.
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por RTP

Risco de toxicidade radioativa "reduzido" no Irão após ataques

Diogo Valada, engenheiro físico, analisou na RTP as possibilidades dos ataques israelitas contra as instalações nucleares iranianas provocarem uma catástrofe radioativa.

O especialista refere que uma das instalações atacadas, a central de Fordo, está dentro da montanha a grande profundidade, pelo que duvida que as centrifugadoras de urânio tenham sido danificadas.

De qualquer modo, refere, "o risco de toxicidade radioativa é reduzido", pois o nível de radioatividade do "urânio enriquecido" é baixo "num reator em operação".

O maior perigo é o risco químico e corrosivo dentro da instalação, devido ao uso do hexafluoreto de urânio ou a molécula inserida nas centrifugadora, mas o tempo de vida desta molécula é curto, pelo que o perigo para as populações será também relativamente baixo.

A possibilidade deste elemento conseguir difundir-se através das condutas de ar, devido ao fumo provocado por eventuais incêndios, não pode contudo deixar de ser considerada.

Diogo Valada admite ainda que o atual programa nuclear do Irão poderia obter bombas atómicas "funcionais" no prazo de um ano.
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por RTP

Vladimir Putin falou ao telefone com Pezeshkian e com Netanyahu

O presidente russo, Vladimir Putin, em conversações telefónicas separadas na sexta-feira, disse ao presidente iraniano que Moscovo condenava as ações de Israel contra Teerão e disse ao primeiro-ministro israelita que as questões em torno do programa nuclear iraniano só poderiam ser resolvidas através da diplomacia. 

Um comunicado do Kremlin afirmou que Putin disse ao iraniano Masoud Pezeshkian que a Rússia "condena as ações de Israel tomadas em violação da Carta da ONU" e expressou condolências pelos mortos.

O comunicado afirmou que Putin, na sua conversa com o israelita Benjamin Netanyahu, "enfatizou a importância do regresso ao processo de negociações e da resolução de todas as questões relativas ao programa nuclear iraniano estritamente por meios políticos e diplomáticos".

O comunicado do Kremlin afirmou que a Rússia manterá um contacto próximo com o Irão e Israel.
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"Enorme explosão" em Isfahan, refere imprensa local

Os médias locais referiram a ocorrência há minutos de uma "enorme explosão" ocorrida em Isfahan no centro do país.

Uma "enorme explosão" foi ouvida na sexta-feira à noite em Isfahan, uma grande cidade no centro do Irão, segundo a agência de notícias Mehr, que ainda não especificou a origem da explosão.

"Há poucos minutos ouviu-se uma enorme explosão em Isfahan", escreve Mehr, cuja província alberga várias instalações nucleares, incluindo Natanz.
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Comunicado iraniano "Sobre a Agressão Militar do Regime Sionista"

O Ministério dos Negócios Estrangeiros do Itão enviou às redações de todo o mundo uma declaração a denunciar os ataques israelitas desta sexta-feira perante os cidadãos iranianos e a reservar-se o direito de retaliar. 

O comunicado apela ainda às Nações Unidas e a todas as potências regionais para reagirem contra as ações de Israel.

"Em Nome de Deus, o Clemente, o Misericordioso, Nobre Povo do Irão, Caros iranianos,
A nossa amada pátria, o Irão, foi injustamente atacada por um regime criminoso e perverso", começa por referir o texto.

"Esta manhã, o regime sionista ocupante e desonesto violou a integridade territorial e a soberania nacional do nosso querido Irão, atacando diversos locais, incluindo zonas residenciais em Teerão e noutras cidades do nosso país. Como resultado, vários nobres e servidores mais patriotas da nação – aqueles que defenderam a dignidade, a soberania e os avanços científicos e tecnológicos do Irão – juntamente com outros civis inocentes, foram martirizados.

O Ministério dos Negócios Estrangeiros expressa as suas condolências ao Venerado Líder e ao nobre povo do Irão pelo martírio destes defensores e servidores da pátria, que sacrificaram as suas vidas pela nossa nação perante o imperdoável ataque do regime sionista. 

Os ataques do regime sionista ao Irão constituem uma violação do artigo 2º(4) da Carta da ONU e um flagrante acto de agressão contra a República Islâmica do Irão

De acordo com o artigo 51.º da Carta da ONU, o Irão reserva-se o direito legítimo e legal de responder a esta agressão. As Forças Armadas da República Islâmica do Irão não hesitarão em defender a soberania iraniana com toda a força e da forma que considerarem adequada.

Enquanto membro fundador das Nações Unidas – uma organização cujo propósito é prevenir agressões, violações da paz e ameaças à paz – a República Islâmica do Irão sublinha a obrigação do Conselho de Segurança de tomar medidas imediatas contra esta violação da paz e da segurança internacionais, resultante da flagrante agressão do regime sionista. 

Apelamos ao Presidente e aos membros do Conselho para que atuem sem demora a este respeito. O Ministério dos Negócios Estrangeiros recorda ainda ao Secretário-Geral das Nações Unidas os seus deveres de acordo com a Carta da ONU e exige a sua intervenção imediata nesta matéria.

Esperamos que todos os Estados-membros das Nações Unidas, particularmente os países regionais e islâmicos, os membros do Movimento dos Países Não Alinhados e todos os governos que prezam a paz e a segurança internacionais, condenem prontamente esta agressão criminosa e tomem medidas urgentes e colectivas para combater este aventureirismo imprudente, que inegavelmente colocou a paz e a segurança globais sob uma ameaça sem precedentes.

Os actos de agressão do regime sionista contra o Irão não poderiam ter sido realizados sem a coordenação e aprovação dos Estados Unidos. Consequentemente, o governo dos EUA, como principal patrocinador deste regime, será também responsável pelas perigosas repercussões das acções imprudentes do regime sionista
".


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Israel continua a atacar o Irão "com toda a força"

O chefe do Exército israelita afirmou na sexta-feira à noite que o exército continuava a atacar o Irão "com toda a força" para atingir os seus objetivos, depois de ter lançado uma onda de ataques contra instalações militares e nucleares iranianas ao início do dia.

"Continuamos em força, a um ritmo acelerado, para atingir os objetivos que estabelecemos", disse o tenente-general Eyal Zamir, chefe do Estado-Maior, em comunicado. "Haverá momentos difíceis, precisamos de estar preparados para a gama de cenários que planeámos, e é necessário um elevado nível de preparação e disciplina na frente interna", acrescentou.
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Irão convoca embaixador da Suíça que representa EUA

O embaixador suíço no Irão, que representa os interesses dos EUA em Teerão, foi convocado pelas autoridades da República Islâmica na sexta-feira, após ataques israelitas contra o Irão durante a noite, informou o Governo suíço. 

Em conferência de imprensa, Alexandre Fasel, secretário de Estado do Ministério dos Negócios Estrangeiros, afirmou que o embaixador foi convocado no âmbito do mandato que a Suíça detém para Washington, mas não adiantou mais pormenores.

A Suíça, neutra, representa os interesses dos EUA no Irão desde a Revolução Islâmica de 1979.
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Israel. "Impossível" destruir o programa nuclear iraniano apenas pela força

O Conselheiro de Segurança Nacional de Israel, Tzachi Hanegbi, declarou na sexta-feira ser "impossível" destruir o programa nuclear iraniano apenas pela força, após os ataques maciços de Israel contra instalações militares e nucleares iranianas.

"É impossível destruir o programa nuclear apenas pela força. O objetivo é fazer com que os iranianos entendam que precisam de interromper o programa nuclear", disse Hanegbi em entrevista ao Canal 12 de Israel. (Autoridade israelita)

O Conselheiro de Segurança Nacional de Israel, Tzachi Hanegbi, declarou na sexta-feira ser "impossível" destruir o programa nuclear iraniano apenas pela força, após os ataques maciços de Israel contra instalações militares e nucleares iranianas.

"É impossível destruir o programa nuclear apenas pela força. O objetivo é fazer com que os iranianos entendam que precisam de interromper o programa nuclear", disse Hanegbi em entrevista ao Canal 12 de Israel.
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por RTP

Central nuclear de Fordo sob ataque, refere IRNA

Vários meios de comunicação iranianos dão conta de explosões perto da central de Fordo uma central de enriquecimento de urânio, a cerca de 100 quilómetros a sudoeste de Teerão.
As autoridades iranianas afirmam que abateram vários drones israelitas no local.

Fordo é uma das sete instalações nucleares conhecidas do Irão.

A central nuclear de Natanz, um dos alvos dos ataques israelitas, é o principal local de enriquecimento de urânio do país e localiza-se a cerca de 200 quilómetros a sudeste da capital iraniana.
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Ministério dos Negócios Estrangeiros português exorta "à máxima contenção"

Numa publicação na rede X, o Ministério dos Negócios Estrangeiros de Portugal referiu que "Portugal segue com enorme preocupação o agravamento da situação no Médio Oriente. Exorta à máxima contenção, evitando uma perigosa escalada e reabrindo canais diplomáticos. Estamos em contacto com as nossas missões diplomáticas para assegurar a proteção dos portugueses na região".
 
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IRNA. Ataques de Israel fizeram 18 mortos e 35 feridos no nordeste

Os ataques israelitas contra o Irão, sobretudo no noroeste do país, fizeram 18 mortos e 35 feridos, segundo a agência de notícias oficial IRNA.

"Onze locais da província (do Azerbaijão Oriental, que faz fronteira com a Arménia, nota do editor) foram alvos de brutais ataques aéreos do regime sionista", informou a IRNA, citando as autoridades locais.
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por RTP

Israel usou equipamento norte-americano no ataque ao Irão, diz Trump

Israel usou "um excelente equipamento norte-americano" durante o seu ataque ao Irão, disse o presidente norte-americano, Donald Trump, à Axios, numa entrevista na sexta-feira.

Trump disse que o Irão tem agora um maior incentivo para concordar com um acordo nuclear após os ataques de Israel, noticiou a Axios.

" Não consegui chegar a um acordo em 60 dias. Estavam fechados, deviam ter fechado. Talvez agora aconteça", disse Trump, segundo a Axios.
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por RTP

PM britânico conversa com Netanyahu e destaca direito de Israel à autodefesa

O Reino Unido tem "graves preocupações" com o programa nuclear do Irão e acredita que Israel tem o direito à autodefesa, disse o primeiro-ministro Keir Starmer ao seu homólogo israelita Benjamin Netanyahu na sexta-feira, segundo representantes de Starmer.

"O primeiro-ministro deixou claro que Israel tem o direito à autodefesa e expôs as sérias preocupações do Reino Unido com o programa nuclear do Irão", disse o porta-voz num comunicado depois de Israel ter lançado ataques em grande escala contra o Irão na sexta-feira.

" Reiterou (a Netanyahu) a necessidade de uma redução da tensão e de uma resolução diplomática, em prol da estabilidade na região."
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por RTP

Comandos da Mossad enviados para destruir sistemas de armas iranianos iranianos

Israel enviou comandos da Mossad para o interior do Irão para destruir sistemas de armas iranianos durante o ataque israelita a alvos nucleares e militares, disse uma fonte de segurança israelita, enquanto outra autoridade afirmou que Israel usou um estratagema para sugerir que o ataque não estava iminente .

As autoridades israelitas, que falaram sob anonimato devido à natureza clandestina das operações, descreveram os preparativos secretos e demorados que levaram a um ataque que elevou acentuadamente os preços do petróleo devido ao receio de uma escalada regional.

A Reuters não conseguiu verificar os relatos de forma independente.

As autoridades iranianas que falaram com a Reuters pouco antes do ataque tinham ignorado qualquer acção iminente e afirmado repetidamente que as conversações sobre os ataques eram apenas "pressão psicológica" para influenciar as negociações nucleares entre os EUA e o Irão, que estavam agendadas para domingo.
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por RTP

Novas explosões registadas em Teerão e em Pakdasht

As agências de notícias reportam novas explosões na capital iraniana, enquanto Israel promete uma operação contínua após os ataque a alvos militares e nucleares iranianos.

Várias explosões foram ouvidas na noite de sexta-feira em Teerão e arredores, informou a agência de notícias oficial IRNA, acrescentando que a sua origem ainda é desconhecida.

"Há relatos de explosões ouvidas na província ocidental de Teerão", nas cidades de Shahriar e Malard e em redor do distrito de Chitgar, em Teerão, informou a IRNA. A agência de notícias Mehr noticiou uma explosão em Pakdasht, uma cidade a sudeste da capital, Teerão.

Só no nordeste do país registaram-se pelo menos 18 mortos. Um deles será um soldado que morreu no bombardeamento a uma base militar.
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por RTP

Turquia diz que Israel deve suspender ataques imediatamente

Israel deve abandonar imediatamente a sua "estratégia para desestabilizar a região", disse o ministro dos Negócios Estrangeiros turco, Hakan Fidan, na sexta-feira, após o ataque israelita ao Irão-

Fidan acrescentou que as negociações nucleares iniciadas pelo presidente norte-americano, Donald Trump, eram a única forma de resolver o conflito

Numa publicação no X após uma reunião de segurança de quatro horas com o Ministro da Defesa e o chefe dos serviços de informação da Turquia, Fidan afirmou que Ancara manteve contacto próximo com os EUA, o Irão, o Iraque e a Jordânia. 

Acrescentou que a Turquia tomou as medidas necessárias ao mais alto nível contra os riscos para a segurança regional.
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por Lusa

Netanyahu espera "várias vagas de ataques iranianos"

O primeiro-ministro israelita disse hoje esperar "várias vagas de ataques iranianos", em resposta aos ataques do exército contra instalações militares e nucleares do Irão, no início do dia.

"Esperamos ser expostos a várias vagas de ataques iranianos", disse Benjamin Netanyahu, numa declaração transmitida por vídeo.

Netanyahu adiantou ter dado ordens para atacar o programa nuclear iraniano em novembro de 2024 e que o plano inicial de Israel era realizar os ataques no final de abril deste ano, embora tenha sido adiado.

"A ordem surgiu logo após o assassínio do [líder do movimento xiita libanês Hezbollah, Hassan] Nasrallah", disse o chefe de governo israelita, na mesma mensagem.

Netanyahu não apresentou razões específicas para o atraso nos planos de ataque, embora os relatos dos meios de comunicação israelitas indiquem que as negociações entre Washington e Teerão sobre o programa nuclear iraniano começaram em abril, precisamente quando, segundo o primeiro-ministro, Israel deveria realizar os seus ataques.

Israel iniciou na madrugada de hoje uma ofensiva militar contra o Irão com bombardeamentos a instalações militares e nucleares que mataram vários altos oficiais iranianos, bem como cientistas e outros civis.

Os ataques noturnos, efetuados por 200 aviões contra uma centena de alvos, atingiram sobretudo Teerão (norte) e a central de enriquecimento de urânio de Natanz (centro).

O Governo israelita afirmou que a operação militar vai continuar e as autoridades iranianas prometem uma resposta sem limites aos ataques israelitas.

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por RTP

Embaixador de Israel. Irão preparava "um grande ataque"

O embaixador israelita nas Nações Unidas diz que o Irão estava a preparar um "grande ataque" e uma invasão de Israel.

E acrescenta que o país não podia ficar à espera de ser atingido.
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por RTP

Israel mobiliza reservistas em todo o país

O exército israelita começou a enviar reservistas por todo o país na sexta-feira, após os ataques aéreos maciços lançados no início do dia contra instalações militares e nucleares iranianas.

"No âmbito dos preparativos de defesa e ataque (do exército) em todas as áreas (...), as Forças de Defesa de Israel (IDF) começaram a enviar reservistas de várias unidades para todas as frentes do país."
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por RTP

AIEA. Níveis de radiação "inalterados"

AIEA reporta níveis de radiação 'inalterados' fora do local de Natanz após novo ataque israelita
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por RTP

EUA avisam para possibilidade do uso do espaço aéreo iraquiano para ataques

O Departamento de Estado dos EUA alertou na sexta-feira para mísseis, drones ou rockets que sobrevoam o Iraque num alerta de segurança, informando que o Iraque suspendeu o tráfego aéreo em todos os aeroportos e fechou o seu espaço aéreo.

"Devido a eventos regionais, há indícios de que pode haver mísseis, drones ou rockets a sobrevoar o espaço aéreo iraquiano. Em caso de tal incidente, procure abrigo e abrigo no local. Não se exponha à queda de destroços", disse o departamento num alerta de segurança emitido após Israel lançar ataques contra o Irão.
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Momento-Chave
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Trump questiona se Irão ainda terá programa nuclear e não se inquieta com guerra regional

O presidente Donald Trump disse à Reuters, numa entrevista telefónica na sexta-feira, que não era claro se o Irão ainda tem um programa nuclear após os ataques israelitas ao país.

Trump disse à Reuters que os EUA ainda têm negociações nucleares planeadas com o Irão para domingo, mas que não tem a certeza se ainda ocorrerão

Disse ainda que não é tarde demais para o Irão fechar um acordo. "Tentei poupar o Irão da humilhação e da morte", disse Trump.

O presidente norte-americano referiu não estar preocupado com a possibilidade de uma guerra regional eclodir como resultado dos ataques israelitas.
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Momento-Chave
por Lusa

Agência nuclear da ONU reúne-se de urgência na segunda-feira

O Conselho de Governadores da agência nuclear da ONU convocou uma reunião extraordinária para a próxima segunda-feira após o ataque israelita a instalações nucleares iranianas, que começou hoje, disseram fontes diplomáticas em Viena.

A reunião do órgão executivo da Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA) foi proposta pelo Irão, com o apoio da Rússia, segundo fontes consultadas pela agência de notícias espanhola EFE.

Não há indícios de que Israel possa ser sancionado ou condenado pelos seus ataques, uma vez que conta com o apoio de mais de metade dos membros do Conselho.

Por conseguinte, a sessão deverá servir para uma mera troca de declarações e acusações mútuas entre as partes em conflito e aliados.

Na quinta-feira, uma resolução crítica ao Irão por não cumprir as suas obrigações legais ao abrigo do Tratado de Não Proliferação de Armas Nucleares foi apoiada por 19 dos 33 países votantes no Conselho.

O Conselho da AIEA, convocado para segunda-feira, participa também hoje numa reunião solicitada com urgência pelo Irão no Conselho de Segurança da ONU, em Nova Iorque.

A República Islâmica procura, assim, que o Conselho "cumpra com a sua responsabilidade, condene este ato de agressão e responsabilize Israel integralmente pelos seus crimes", refere uma carta do ministro dos Negócios Estrangeiros iraniano, Abbas Araghchi, enviada ao presidente do Conselho e ao secretário-geral da ONU, António Guterres.

A convocação desta sessão depende agora de um pedido formal de um dos 15 membros do Conselho, presumivelmente um aliado do Irão, como a Rússia ou a China.

Israel iniciou na madrugada de hoje uma ofensiva militar contra o Irão com bombardeamentos a instalações militares e nucleares que mataram vários altos oficiais iranianos, bem como cientistas e outros civis.

Os ataques noturnos, efetuados por 200 aviões contra uma centena de alvos, atingiram sobretudo Teerão (norte) e a central de enriquecimento de urânio de Natanz (centro).

O Governo israelita afirmou que a operação militar vai continuar e as autoridades iranianas prometem uma resposta sem limites aos ataques israelitas.

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Marcelo analisa estratégia de Israel nos ataques ao Irão

O presidente da República considerou que Israel consegue "seis objetivos ao mesmo tempo" no ataque desta madrugada a alvos militares e nucleares iranianos.

Marcelo Rebelo de Sousa frisou que esta é uma análise" pessoal".

O primeiro objetivo israelita terá sido "travar" o processo nuclear iraniano", o segundo a aniquilação das chefias militares do Irão, o terceiro, deter o acordo entre os EUA e Teerão sobre o programa nuclear iraniano sem a sua participação, o quarto, mostrar os apoios a Israel e o quinto desviar a atenção do que se passa em Gaza e evitar o reconhecimento do estado da Palestina por parte de países ocidentais.

Em sexto, Israel mostrou a fraqueza do Irão, concluiu o presidente da República.
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Emmanuel Macron. "A França reafirma o direito de Israel se proteger"

"A França reafirma o direito de Israel se proteger e garantir a sua segurança", declarou Emmanuel Macron na sexta-feira, após os ataques israelitas no Irão, lembrando que tinha "condenado repetidamente" o programa nuclear iraniano.

"Para evitar pôr em perigo a estabilidade de toda a região, apelo às partes para que exerçam a máxima contenção e reduzam a tensão", acrescentou o Presidente francês à emissora X, que deverá realizar uma conferência de imprensa ainda esta tarde no Palácio do Eliseu.

Emmanuel Macron conversou na sexta-feira com o presidente dos EUA, Donald Trump, bem como com o príncipe herdeiro da Arábia Saudita, o rei da Jordânia, o presidente dos Emirados Árabes Unidos, o emir do Qatar, a chanceler alemã e o primeiro-ministro britânico. Teve depois uma conversa telefónica à tarde com o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, com quem as relações têm sido tensas nos últimos meses devido às condenações francesas ao bloqueio humanitário imposto por Israel a Gaza e à determinação de Paris em reconhecer um Estado palestiniano.

"Serão tomadas todas as medidas para proteger os nossos cidadãos e as nossas bases diplomáticas e militares na região", e "todas as medidas serão postas em prática para garantir a proteção do território nacional e dos nossos concidadãos", reiterou o Chefe de Estado no X, após uma reunião do Conselho de Defesa e Segurança Nacional nessa manhã.

"A paz e a segurança para todos na região devem ser o nosso princípio orientador", insistiu, afirmando que "a França está pronta para trabalhar com todos os seus parceiros para trabalhar pela distensão no Próximo e Médio Oriente".

O Chefe de Estado estava inicialmente programado para discursar às 17h00 no Conselho Económico, Social e Ambiental para encerrar um fórum sobre a questão palestiniana, mas o seu discurso foi cancelado. "Será representado pelo Ministro da Europa e dos Negócios Estrangeiros", anunciou Jean-Noël Barrot no Palácio do Eliseu.

No entanto, Emmanuel Macron vai dar uma conferência de imprensa "sobre a situação internacional ainda hoje", na sexta-feira, no Palácio do Eliseu, anunciou o presidente, sem especificar o horário neste momento.

Por sua vez, o primeiro-ministro François Bayrou afirmou que "os Estados da região, incluindo Israel, têm o direito de se defender e evitar que aconteçam os piores acidentes possíveis".

"Todos veem claramente que tudo isto representa um perigo para o mundo" e que "devemos ter cuidado para garantir que não há deterioração e uma explosão", acrescentou, à margem de uma viagem a Saint-Rémy-de-Provence (Bouches-du-Rhône).

Esta é uma "situação histórica" ​​e um "desafio terrível". "Tudo isto se revolta contra os nossos princípios", acrescentou. Jean-Noël Barrot apelou ainda à "desescalada" e reiterou no X as suas "profundas preocupações com o programa nuclear iraniano", considerando "essencial que todos os canais diplomáticos sejam mobilizados para aliviar as tensões".
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Turquia reúne ao mais alto nível à porta fechada

Ministros turcos e altos funcionários militares e dos serviços de informação reuniram-se à porta fechada na sexta-feira para discutir os ataques ao Irão, disse uma fonte do Ministério dos Negócios Estrangeiros turco.

A reunião, que começou às 11h30 GMT, contou com a presença dos ministros dos Negócios Estrangeiros e da Defesa, do chefe de gabinete e do chefe dos serviços de informação, disse a fonte.

As discussões, que decorreram no Ministério dos Negócios Estrangeiros em Ancara, "centraram-se no processo que começou com os ataques aéreos israelitas ao Irão e as suas possíveis consequências", disse a fonte.

O Presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, alertou na sexta-feira que Israel estava a tentar arrastar o mundo para um "desastre" após os seus ataques ao Irão, instando a comunidade internacional a pôr fim ao "banditismo" israelita. O Governo do primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, está "a tentar arrastar a nossa região e o mundo inteiro para o desastre com as suas ações imprudentes, agressivas e ilegais", acrescentou no X.

Crítico acérrimo de Israel e fervoroso defensor da causa palestiniana, o Sr. Erdogan acusou Israel de levar "a sua estratégia de afogar a nossa região, particularmente Gaza, em sangue, lágrimas e instabilidade, a um nível muito perigoso".
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Primeiro-ministro israelita diz que EUA foi informado dos ataques. "O que farão agora?"

Benjamin Netanyahu afirmou esta tarde que a Administração Trump foi informada previamente dos ataques realizados esta madrugada por Israel contra alvos iranianos.

"Deixo a posição americana para os americanos. Atualizámo-los com antecedência. Eles sabiam do ataque. O que farão agora? Deixo isso para o presidente [Donald] Trump. Ele toma as suas decisões de forma independente", disse Netanyahu numa mensagem de vídeo gravada.

"Não vou falar por ele (Trump). Fá-lo de forma muito convincente e assertiva. Disse que o Irão não pode ter armas nucleares, não pode ter capacidade de enriquecimento de urânio."

Há alguns dias, os Estados Unidos anunciaram a retirada de pessoal não essencial do Irão e quinta-feira, o presidente norte-americano havia admitido a possibilidade das manobras israelitas, quando Teerão havia reconhecido estar a ultrapassar o enriquecimento de urânio permitido internacionalmente. 

Donald Trump afirmou na altura estar interessado na paz mas frisou que o Irão teria de "dar coisas" nas negociações sobre o fim do seu programa nuclear.

Já esta sexta-feira, a Casa Branca frisou que não teve qualquer parte nas operações de Israel.

Netanyahu afirmou também que aguarda "várias vagas de ataques iranianos".
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Irão pode ter outra oportunidade de fechar um acordo nuclear, diz Trump à NBC

O presidente Donald Trump disse à NBC News, esta sexta-feira, que o Irão perdeu a oportunidade de fechar um acordo nuclear com os Estados Unidos, mas pode agora ter outra oportunidade de chegar a um acordo.

"Perderam a oportunidade de fechar um acordo. Agora, podem ter outra oportunidade. Veremos", disse Trump, segundo a NBC.

Trump disse à NBC que os representantes iranianos lhe estavam a ligar para sugerir que ainda querem um acordo.
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Reunião de emergência do Conselho de Segurança

O Conselho de Segurança da ONU vai realizar uma reunião de emergência na sexta-feira, às 15h00 (19h00 GMT), após os ataques israelitas em solo iraniano, anunciou a missão da Guiana, que preside ao Conselho em junho.

A reunião foi solicitada pelo Irão, um pedido ecoado pela Rússia e apoiado pela China, disse uma fonte diplomática à AFP.
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"Portas do Inferno" abrir-se-ão sobre Israel, ameaça Irão

Novo chefe da Guarda Revolucionária do Irão iniciou o cargo com ameaças a Israel de abrir sobre o país as 'portas do inferno'.

Mohammad Pakpour, prometeu ainda "consequências destrutivas" após os ataques contra o território iraniano.

"O regime sionista criminoso e ilegítimo enfrentará um destino amargo e doloroso, com consequências enormes e destrutivas", disse Pakpour, segundo a agência noticiosa oficial IRNA. 

"As portas do inferno abrir-se-ão em breve sobre este regime", acrescentou o substituto de Hossein Salami, morto num ataque israelita.

A cúpula do exército iraniano foi morta nos ataques israelitas desta madrugada e Teerão já respondeu com uma centena de drones e de mísseis contra israel. O ministro iraniano dos Negócios Estrangeiros classificou a operação militar de Israel como uma "declaração de guerra".
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Reino Unido, França e Alemanha apelam à contenção

Os líderes do Reino Unido, França e Alemanha pediram na sexta-feira que todas as partes se abstenham de uma nova escalada após os ataques israelitas contra instalações nucleares e militares no Irão, informou o gabinete do primeiro-ministro britânico, Keir Starmer.

Starmer falou por telefone com o presidente francês, Emmanuel Macron, e com o ministro dos Negócios Estrangeiros alemão, Friedrich Merz, sobre a situação, informou o gabinete de Starmer em comunicado.

"Os líderes discutiram as graves preocupações de longa data sobre o programa nuclear do Irão e apelaram a todas as partes para que se abstenham de uma nova escalada que possa desestabilizar ainda mais a região", referiu o comunicado.
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Conferência sobre solução de dois Estados de Israel e da Palestina adiada

Conferência das Nações Unidas, coorganizada pela França e pela Arábia Saudita, com o objetivo de traçar um roteiro para uma solução de dois Estados entre Israel e os palestinianos, foi adiada depois de Israel ter lançado um ataque militar ao Irão, disseram duas fontes na sexta-feira.

Uma fonte diplomática ocidental em Riade afirmou que a conferência franco-saudita seria adiada em parte devido aos ataques ao Irão. Uma segunda fonte familiarizada com o assunto afirmou que algumas delegações do Médio Oriente não compareceriam ou não poderiam comparecer devido aos acontecimentos.
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Agência iraniana IRNA dá conta de novos ataques de Israel

Foram atingidos novos alvos na última meia-hora.

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Reunião urgente do Irão com a AIEA

Realizou-se esta manhã uma reunião extraordinária a pedido do Irão com a Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA) após os ataques israelitas contra as infraestruturas nucleares esta madrugada.

A reunião teve lugar às 08h00 GMT (10h00 na sede da organização em Viena) e foi anunciada durante o Conselho dos Governadores da AIEA esta sexta-feira, de acordo com fontes diplomáticas à AFP.
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Momento-Chave
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Israel encerra todas as suas embaixadas no mundo

O Governo de Israel anunciou o encerramento de todas as embaixadas israelitas no mundo como parte das medidas de segurança adotadas após os bombardeamentos realizados nas últimas horas pelo exército contra o Irão.

O Ministério dos Negócios Estrangeiros israelita indicou que "devido aos recentes acontecimentos, as missões israelitas em todo o mundo serão encerradas e não serão prestados serviços consulares", disse a Embaixada de Israel em Lisboa, através da página na internet.

Na mesma publicação, a embaixada disponibilizou uma ligação para um documento para que os israelitas no estrangeiro informem sobre a localização e o estado.

A embaixada também pediu aos cidadãos fora do país que "contactem imediatamente" o departamento de emergências do ministério em caso de "emergência ou problemas".

Por outro lado, recomendou que os cidadãos israelitas evitem exibir "símbolos judaicos ou israelitas em espaços públicos" e "a publicação de detalhes identificáveis sobre a localização ou planos de viagem nas redes sociais".

Além disso, os israelitas não devem "comparecer em grandes reuniões ou eventos associados a Israel ou comunidades judaicas" e são exortados a "cooperar com as forças de segurança locais" e a "manter um alto nível de alerta em locais públicos".

Algumas horas antes, o chefe da diplomacia de Israel, Gideon Saar, havia detalhado que o ministério estava a funcionar "em formato de emergência" e tinha aberto "uma sala de emergência para operar todas as missões de Israel em todo o mundo".

"As missões de Israel vão operar a nível diplomático e através dos meios de comunicação em todos os domínios para permitir a legitimidade diplomática da operação militar (contra o Irão)", afirmou, após uma "maratona" de contactos com homólogos de outros países para informar sobre os bombardeamentos.

c/ Lusa
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por Lusa

MNE pede máxima contenção e procura garantir proteção de portugueses

Portugal segue "com enorme preocupação" o conflito entre Israel e Irão e pede "máxima contenção", disse hoje o Governo, que está em contacto com as missões diplomáticas na zona para garantir a proteção dos portugueses.

"Portugal segue com enorme preocupação o agravamento da situação no Médio Oriente. Exorta à máxima contenção, evitando uma perigosa escalada e reabrindo canais diplomáticos", afirmou, através das redes sociais, o Ministério dos Negócios Estrangeiros, liderado por Paulo Rangel.

Na mesma publicação, o Governo afirma estar em contacto com as missões diplomáticas portuguesas para "assegurar a proteção dos portugueses na região".

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por Lusa

Exército israelita fala de "operação prolongada" contra o Irão

O porta-voz do exército israelita, Effie Defrin, advertiu hoje que o país deve preparar-se para "uma operação prolongada" sobre os ataques contra o Irão, que disse integrarem "um plano ordenado e gradual" que continua em marcha.

Numa breve declaração virtual, Defrin assinalou que o exército israelita está a monitorizar os movimentos do Irão e garantiu que Teerão se está a preparar para responder novamente a Israel, após o primeiro ataque lançado hoje de manhã com uma centena de drones intercetados pelas forças israelitas.

"Estamos a monitorizar o Irão, a preparar-nos para uma resposta iraniana; sabemos que eles se estão a preparar para responder e disparar contra nós", disse o porta-voz militar.

Quanto à operação militar, Defrin referiu que as Forças de Defesa de Israel (FDI) "estão a operar de acordo com um plano ordenado e gradual".

"Atualmente, as FDI continuam o ataque planeado contra os alvos da operação, juntamente com uma defesa sólida do Estado de Israel", acrescentou.

"Temos objetivos para a guerra e continuaremos a operar de acordo com eles até que sejam alcançados. Repito, temos metas e objetivos bem definidos para esta operação. É uma operação gradual. Não vou partilhar os objetivos operacionais que vamos atacar por razões óbvias", disse ainda.

O porta-voz militar recomendou aos cidadãos que fiquem atentos aos avisos de segurança e ajam com "calma e responsabilidade", avisando que "se aproximam dias complexos e difíceis".

Defrin assegurou que, durante o ataque desta madrugada ao Irão, Israel matou a "elite de segurança" iraniana e eliminou o "arsenal nuclear" daquele país, o que foi feito "graças à identificação precisa e de alta qualidade do Departamento de Inteligência e à execução precisa das forças aéreas".

Entre os últimos altos cargos militares iranianos cuja morte foi anunciada por Israel está o chefe da Força Aérea da Guarda Revolucionária, Amir Ali Hajizadeh, que Defrin responsabilizou por "repetidos ataques contra cidadãos israelitas e o Estado de Israel".

"É responsável pelo lançamento de centenas de mísseis em abril e outubro do ano passado" contra Israel, disse o porta-voz militar.

O responsável lembrou que outro dos alvos do ataque israelita desta madrugada, perpetrado por 200 caças, foi a central nuclear iraniana de Natanz, ao mesmo tempo em que era exibido um vídeo com uma simulação dos pisos subterrâneos que supostamente albergam essa central.

"Atacámos a zona subterrânea e atacámos outras infraestruturas vitais do local, que permitem o seu funcionamento contínuo. Durante muitos anos, o regime iraniano tem trabalhado para obter armas nucleares neste local", explicou Defrin.

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por RTP

Israel ataca Irão. PR diz que não foi apanhado de surpresa

Sobre o ataque de Telavive contra Teerão, o Presidente da República diz que as noticias desta madrugada não são uma surpresa e que representam uma repetição da realidade de que o poder é usado por quem o tem, com a cobertura de outras grandes potências.

Marcelo Rebelo de Sousa falava em Santarém, onde disse que a defesa e segurança são um problema critico para a Europa.
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Momento-Chave
por Lusa

MNE iraniano considera o ataque de Israel "uma declaração de guerra"

O ministro dos Negócios Estrangeiros iraniano considerou o ataque de Israel na madrugada de hoje "uma declaração de guerra contra a República Islâmica do Irão" por parte do "regime mais terrorista do mundo", que já ultrapassou "todas as linhas vermelhas".

"Estas ações coordenadas equivalem a uma declaração de guerra contra a República Islâmica do Irão e fazem parte de um padrão de comportamento ilegal e desestabilizador por parte de Israel na região, que representa uma grave ameaça à paz e à segurança internacionais", afirmou Abbas Araqchi, em comunicado sobre as ações de Israel.

Araqchi advertiu que o Irão reafirma o seu direito inerente à autodefesa e responderá "com firmeza e de forma proporcional" ao ataque israelita.

O exército israelita atacou hoje de madrugada cerca de 100 alvos no Irão, incluindo altos comandos militares e cientistas nucleares, mas também instalações sensíveis como a principal central de enriquecimento de urânio em Natanz, no meio da controvérsia sobre o programa nuclear iraniano.

Este "ato de agressão ilegal e hostil", segundo Araqchi, "deliberadamente e de forma imprudente, agrava uma crise que viola de forma flagrante a Carta das Nações Unidas e as normas mais fundamentais do direito internacional".

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por Lusa

Iranianos pedem vingança nas ruas após ataques israelitas

Cidadãos iranianos saíram hoje para as ruas da capital Teerão e de outras cidades, pedindo vingança contra Israel, após os ataques israelitas a instalações nucleares e militares e a morte de vários oficiais e cientistas.

Abbas Ahmadi, de 52 anos, mostrava-se hoje de manhã muito zangado com o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, afirmando não ser possível "deixar este `sacana`" continuar.

Caso contrário, acrescentou, "vamos acabar como Gaza", devastada por mais de 20 meses de guerra.

"O Irão tem de o destruir, tem de fazer alguma coisa", apelou este funcionário, que seguia de carro numa rua da capital, citado numa reportagem da agência de notícias France Presse.

A maior parte das ruas de Teerão estavam praticamente desertas hoje de manhã, com a maioria das lojas fechadas devido ao feriado para assinalar o festival xiita de al-Ghadir.

No centro da capital, onde se situam muitos edifícios oficiais, os iranianos manifestavam-se nas ruas contra o "inimigo declarado" e o "aliado norte-americano".

"Morte a Israel, morte à América", gritavam, brandindo bandeiras iranianas e exibindo retratos do líder supremo, o Ayatollah Ali Khamenei, que está no poder desde 1989 e é quem toma as decisões em última instância.

Segundo a televisão estatal iraniana, estão a decorrer manifestações semelhantes noutras cidades e várias estações de serviço registam longas filas de espera, um fenómeno que não é invulgar no Irão em tempos de tensão.

No bairro rico de Nobonyad, a norte de Teerão, dois edifícios residenciais fortemente danificados, com chamas ainda a sair da estrutura, testemunham a violência dos ataques israelitas.

As equipas de salvamento trabalham nos escombros na zona, isolada por um grande dispositivo de segurança que mantém afastados os curiosos que se reuniram nas proximidades.

"Quanto tempo mais vamos viver com medo?", pergunta Ahmad Moadi, um reformado de 62 anos.

"Como iraniano, penso que tem de haver uma resposta esmagadora, uma resposta contundente", disse.

Há décadas, desde a revolução islâmica no Irão, em 1979, que os dois países são inimigos declarados.

Em 2024, as tensões atingiram o auge quando o Irão e Israel se revezaram em ataques ao território um do outro, tendo como pano de fundo a guerra em Gaza.

O Irão prende regularmente indivíduos acusados de serem espiões e, no passado, acusou Israel de ser responsável por assassínios e sabotagens relacionadas com o seu programa nuclear.

Pelo menos seis cientistas envolvidos no programa nuclear iraniano foram mortos nos ataques israelitas da madrugada de hoje contra a capital iraniana e outras regiões do país, que atingiu também parte da cúpula militar do Irão, matando um número indeterminado de altos cargos militares e civis.

"Mataram tantos professores universitários e investigadores e depois vão negociar?", lamentou Moadi, referindo-se aos israelitas, que o Governo acusa de estarem a soldo dos Estados Unidos.

Washington iniciou as negociações com Teerão sobre o seu programa nuclear em abril.

Israel acusa o Irão de querer construir uma bomba atómica e considera-o uma ameaça existencial. Teerão, que nega veementemente ter tais ambições militares, afirma que está a desenvolver o nuclear para fins civis, nomeadamente para fins energéticos.

A ofensiva israelita ocorre no momento em que o Irão e os Estados Unidos se preparavam para uma sexta ronda de negociações sobre o nuclear no domingo, sendo incerto se a agenda se mantém.

Washington exige o desmantelamento total das atividades nucleares do Irão, uma exigência "não negociável" para Teerão.

"Querem privar-nos da nossa capacidade nuclear, o que é inaceitável", afirma Ahmad Razaghi, 56 anos, em sintonia com a posição oficial.

Para Farnoush Rezaï, uma enfermeira, de 45 anos, os ataques israelitas de hoje foram o último ato de um país que está perto do "seu último suspiro", repetindo uma convicção de décadas dos dirigentes iranianos de que Israel desaparecerá.

"Se Deus quiser, pelo menos um pouco de paz sairá daqui", disse Rezaï.

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Momento-Chave
por Lusa

Presidente do Irão promete "resposta poderosa e legítima" contra "ação estúpida" de Israel

O Presidente iraniano condenou hoje o "ataque selvagem e criminoso" de Israel, que lançou vários bombardeamentos contra o país, e prometeu "uma resposta poderosa e legítima" de Teerão que fará com que "o inimigo se arrependa desta ação estúpida".

"Fomos testemunhas de um ataque selvagem e criminoso do regime sionista contra Teerão e outras cidades do país durante esta noite, que custou a vida a civis inocentes, incluindo mulheres e crianças, bem como a comandantes militares e cientistas nucleares", afirmou Masoud Pezeshkian, sem que as autoridades tenham dado, até ao momento, um balanço oficial das vítimas.

"Este ato bárbaro, que viola completamente todos os compromissos internacionais, revela a natureza criminosa do regime sionista, cuja existência se baseia na ocupação, na agressão e no assassinato de crianças", disse Pezeshkian.

Para o Presidente iraniano, estes bombardeamentos "demonstram ao mundo a verdade que o Irão defende há anos sobre a agressão e os crimes serem inerentes à natureza do regime sionista".

Salientou que "o povo e os funcionários iranianos não permanecerão em silêncio perante estes crimes" e acrescentou que "a resposta poderosa e legítima do Irão fará com que o inimigo se arrependa desta ação estúpida", de acordo com um comunicado publicado pelo seu gabinete na página oficial da Presidência na internet.

"Assim como a República Islâmica sempre envidou os máximos esforços para manter a paz na região e no mundo e demonstrou a sua disposição para o diálogo a fim de garantir ao mundo os seus esforços em busca da paz, ela agirá decididamente para responder à agressão e defender a integridade territorial da nação", destacou.

Por isso, pediu "ao orgulhoso povo do Irão" que "mantenha a unidade e a coesão" e que "não dê ouvidos a rumores e informações falsas, parte de uma guerra psicológica do inimigo", ao mesmo tempo em que destacou que o Governo iraniano "continuará a servir a nação com total empenho".

"O dia a dia continuará sem alterações", prometeu.

"Hoje, a nação iraniana precisa mais do que nunca de se manter unida com confiança, solidariedade e consenso. Com a ajuda de Deus Todo-Poderoso e um espírito nobre, responderá com sabedoria, firmeza e determinação ao crime brutal do regime ocupante, atualmente a entidade mais odiada pelo povo iraniano", concluiu.

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Momento-Chave
por Lusa

Irão alvo de nova onda de ataques israelitas

O Irão sofreu hoje uma nova onda de ataques israelitas em vários pontos do seu território, incluindo a principal central nuclear do país, em Natanz, informaram os meios de comunicação iranianos, enquanto Teerão promete vingar-se.

"Novos ataques contra as instalações nucleares de Natanz, Tabriz e Shiraz", informou o meio de comunicação social Iran Nuances, que publicou imagens de um edifício em chamas que parecia ser a central de urânio.

A principal central de enriquecimento de urânio iraniana, Natanz, já tinha sido atacada na madrugada, conforme confirmado pela Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA).

Outros meios de comunicação social informaram sobre bombardeamentos contra a cidade de Tabriz, no noroeste do Irão, cidade que abriga a base militar aérea de Fakouri.

Um incêndio deflagrou no aeroporto de Tabriz, no noroeste do Irão, segundo os meios de comunicação locais.

A agência de notícias Mehr publicou um vídeo mostrando chamas e fumo a sair do aeroporto de Tabriz, na província do Azerbaijão Oriental, com a legenda: "Aeroporto de Tabriz neste momento".

As autoridades iranianas não confirmaram estes novos ataques, que ocorrem depois de Israel ter atacado hoje de madrugada uma centena de alvos em solo iraniano, matando um número indeterminado de altos cargos militares e civis.

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por RTP

Macron convocou Conselho de Defesa após ataque contra o Irão

Após o ataque israelita em solo iraniano, o presidente francês já falou com outros líderes mundiais e convocou o Conselho de Defesa. Emmanuel Macron garante que adotará as medidas necessárias para proteger cidadãos franceses.

Paris tem apelado nos últimos meses para que os franceses não viagem para o Irão.
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por RTP

Após ataque. Trump pressiona Teerão a assinar acordo nuclear

Foto: Evelyn Hockstein - Reuters

O presidente norte-americano admite que foi avisado sobre os ataques israelitas ao Irão, mas garante que os Estados Unidos não estão envolvidos nesta operação. Mesmo assim, diz que ainda é possível "evitar um massacre".

Já o secretário-geral da NATO defende que é crucial trabalhar para evitar uma escalada militar entre Israel e o Irão, a mesma linha é defendida por António Guterres que pede máxima contenção entre os dois países.
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Momento-Chave
por RTP

Ataque de Israel contra o Irão provocou dezenas de mortos

O Irão já começou a retaliar depois do ataque israelita da última madrugada. Israel atacou bombardeou instalações nucleares e locais onde estavam altas patentes militares.

Há 95 mortos, entre eles o comandante da Guarda Revolucionária. Nos dois países há agora apreensão e promessas de novos ataques.
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por Lusa

Médio Oriente. Papa Leão XIV diz ser essencial pacificar a região

O Papa Leão XIV recebeu hoje o Presidente libanês, Joseph Aoun, e ambos concordaram que a pacificação no Médio Oriente é cada vez mais essencial, após o ataque de Israel ao programa nuclear do Irão.

Leão XIV recebeu em audiência Aoun, que se encontrou posteriormente com o cardeal Pietro Parolin, secretário de Estado do Vaticano.

De acordo com um comunicado do Vaticano, nessas conversações "foi manifestada a esperança de que o Líbano, através do processo de estabilização e reforma, experimente uma nova fase de harmonia política e recuperação económica, o que lhe permitirá fortalecer os ideais de coexistência entre as religiões e de promoção do desenvolvimento que o caracterizam".

Sobre a situação no Médio Oriente, e perante uma escalada de tensão entre Israel e Irão, Leão XIV e Aoun concordaram na "necessidade necessária e essencial de promover a pacificação" daquela região, segundo o mesmo comunicado.

O Exército de Israel atacou hoje de madrugada a capital do Irão, com o Governo israelita a afirmar ter como alvo instalações nucleares e militares.

A imprensa oficial iraniana confirmou a morte tanto dos três dirigentes militares como de pelo menos seis cientistas nucleares.

Segundo as agências de notícias oficiais iranianas, pelo menos nove pessoas morreram e uma centena ficaram feridas devido aos ataques, estimando-se que entre estes se encontrem civis.

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por Lusa

Hezbollah condena ataques de Israel que ameaçam incendiar a região

O movimento libanês Hezbollah condenou hoje os ataques aéreos mortais israelitas sobre o Irão, que visaram alvos militares e nucleares, classificando-os como uma "agressão brutal" que, segundo o grupo pró-iraniano, "ameaça incendiar toda a região".

Israel "está a lançar-se em aventuras que podem inflamar todo o Médio Oriente", alertou o Hezbollah, em comunicado.

Entretanto, o Ministério dos Negócios Estrangeiros do Líbano --- país recentemente marcado por meses de tensão e confrontos entre o Hezbollah e o exército israelita --- indicou que estão em curso contactos diplomáticos com vista a "poupar o Líbano a eventuais repercussões" na sequência da ofensiva israelita.

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por Lusa

Exército israelita confirma danos na maior central de urânio do Irão

O exército israelita disse hoje que a maior central de urânio do Irão, localizada em Natanz, sofreu danos significativos e confirmou ataques contras outras infraestruturas e `stocks` de mísseis balísticos.

"Durante a noite, caças da Força Aérea israelita [...] atacaram a central de enriquecimento de urânio do regime iraniano. Esta é a maior central do Irão", indicou, em comunicado.

O ataque causou danos na área subterrânea da central, onde se encontram centrifugadoras e material elétrico.

Foram ainda atacadas outras "infraestruturas críticas", que permitem o funcionamento da central.

A Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA) assegurou que os níveis de radiação não aumentaram.

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Momento-Chave
por Lusa

Trump insiste em acordo nuclear e avisa Irão para ataques ainda mais brutais

O Presidente norte-americano, Donald Trump, voltou hoje a instar o Irão a chegar a um acordo nuclear com os Estados Unidos, advertindo que Israel planeia ataques "ainda mais brutais", mas que é possível travar "este massacre".

"Dei ao Irão várias oportunidades para chegar a um acordo. Disse-lhes, com toda a firmeza, para `simplesmente o fazerem`, mas por mais que tentassem, por mais perto que chegassem, simplesmente não conseguiam concretizar", escreveu hoje Donald Trump na sua rede social, Truth Social, após o ataque da madrugada de hoje de Israel contra o Irão.

Na mesma publicação, o líder norte-americano disse que avisou Teerão de que "seria muito pior do que qualquer coisa que eles conhecessem, antecipassem ou tivessem ouvido falar, que os Estados Unidos fabricam o melhor e mais letal equipamento militar do mundo, de longe, e que Israel tem muito desse equipamento, com muito mais por vir --- e eles sabem como usá-lo".

"Já houve muita morte e destruição, mas ainda há tempo para pôr fim a este massacre, com os próximos ataques já planeados a serem ainda mais brutais", defendeu.

Segundo Trump, "certos iranianos de linha-dura falaram com coragem, mas não sabiam o que estava prestes a acontecer".

"Todos eles estão mortos agora e a situação só vai piorar", insistiu.

O Irão, acrescentou, "deve fazer um acordo, antes que não reste nada, e salvar o que outrora foi conhecido como o Império Iraniano".

"Chega de morte, chega de destruição, façam isso, antes que seja tarde demais", defendeu ainda Donald Trump.

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Momento-Chave
por RTP

Ataque ao Irão foi decidido "no último minuto", diz MNE israelita

A primeira conversa telefónica do ministro israelita dos Negócios Estrangeiros foi hoje com o seu homólogo alemão, a quem assegurou que o ataque ao Irão durante a madrugada foi decidido "no último minuto, depois de esgotadas todas as outras vias".

"O mundo inteiro viu e compreendeu que os iranianos não estavam dispostos a parar e que nós tínhamos de os parar. O último relatório da AIEA (Agência Internacional da Energia Atómica) ilustra as graves violações cometidas pelo Irão. Sabemos que nos esperam dias difíceis, mas não temos outra alternativa", disse Gideon Saar a Wadephul, de acordo com uma declaração no seu canal.

Saar disse ainda a Johann Wadephul que foi "uma decisão unânime do Gabinete eliminar a ameaça iminente para o nosso povo e a ação das Forças de Defesa de Israel".

O ministro dos Negócios Estrangeiros também falou mais tarde com o ministro italiano dos Negócios Estrangeiros, Antonio Tajani, sobre o objetivo de "eliminar o plano iraniano" e também sobre a ofensiva israelita em curso na Faixa de Gaza.

Durante a conversa, Saar reiterou a Tajani que o seu governo "está interessado em chegar a um acordo para libertar os reféns" (ainda há 53 cativos no enclave palestiniano) e acusou o Hamas de o rejeitar.

c/ Lusa
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por Lusa

UE mantém abertos canais diplomáticos com Israel e Irão após ataque

A União Europeia (UE) mantém abertos os canais diplomáticos com Telavive e Teerão, após os ataques de Israel ao Irão, na madrugada de hoje.

"Os canais estão abertos com os dois lados", referiu, na habitual conferência de imprensa diária, o porta-voz da Comissão Europeia para os Negócios Estrangeiros, Anouar El Anouni.

O porta-voz acrescentou que a Alta Representante da UE para a Política Externa, Kaja Kallas, já falou com o seu homólogo israelita, Gideon Saar, e os serviços de Ação Externa mantém contactos com Teerão.

Os líderes da UE denunciaram a situação perigosa no Médio Oriente, manifestando preocupação e apelando à contenção.

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Momento-Chave
por Lusa

Irão prepara medidas para que Israel se arrependa do ataque

A administração do Presidente iraniano, Masoud Pezeshkian, garantiu que o Irão já está a tomar "medidas defensivas, políticas e legais" para fazer com que Israel "se arrependa" do ataque de hoje de madrugada contra o país persa.

"A partir deste momento, o Governo da República Islâmica do Irão começou a tomar as medidas defensivas, políticas e legais necessárias para que o ilegítimo Israel se arrependa e negará aos israelitas um momento de descanso", afirmou a administração de Pezeshkian, num comunicado citado pela agência oficial iraniana, IRNA.

"O final desta história será escrito pelo Irão", refere o comunicado, que defende o direito de Teerão de se defender.

O ataque israelita contra a capital iraniana e outras regiões do país atingiu parte da cúpula militar do Irão, matando um número indeterminado de altos cargos militares e civis.

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por Lusa

Liga Árabe pede contenção para evitar que situação se descontrole

A Liga Árabe, formada por 22 países árabes, apelou hoje para a contenção de uma escalada da tensão após o ataque de Israel ao Irão na madrugada de hoje e para se "evitar que a situação fique fora de controlo".

"A Secretaria-Geral da Liga Árabe condena os ataques israelitas contra o território iraniano e afirma que constituem uma violação flagrante do Direito internacional", afirmou a entidade pan-árabe, com sede no Cairo, num comunicado.

Além disso, exigiu "uma intervenção decisiva e imediata da comunidade internacional para deter esses ataques, que ameaçam abalar a região", além de sublinhar "a necessidade de conter a escalada e evitar que a situação fique fora de controlo".

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por RTP

Companhias aéreas suspendem voos de e para Israel

As companhias aéreas abandonaram o espaço aéreo sobre Israel, Irão, Iraque e Jordânia por período indeterminado na maioria dos casos, segundo dados do site Flightradar24.

As empresas estão a desviar e cancelar voos para manter os passageiros e a tripulação em segurança. Entre elas estão a Air France, Lufthansa, KLM, Emirates, Air India ou Aegean Airlines.
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Momento-Chave
por RTP

Costa pede contenção e diplomacia

O presidente do Conselho Europeu, António Costa, apelou à contenção e à diplomacia após os ataques de Israel ao Irão.

"Estou profundamente preocupado com os últimos acontecimentos no Médio Oriente", escreveu na rede social X.

"Há que evitar uma nova e perigosa escalada, que desestabilizaria toda a região. Apelo à contenção e à diplomacia", acrescentou.

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Momento-Chave
por Lusa

Trump afirma-se pronto para se defender e proteger Israel

Foto: Evelyn Hockstein - Reuters

Os Estados Unidos afirmaram hoje que o Irão não pode ter uma bomba nuclear, como justificação para o ataque lançado esta madrugada por Israel contra Teerão, e avisaram que estão preparados para se defender e defender Israel de retaliações.

"O Irão não pode ter a bomba nuclear e nós esperamos voltar à mesa das negociações. Veremos", declarou o presidente norte-americano Donald Trump após os ataques, citado pela Fox News.

Trump sublinhou ainda que "os Estados Unidos estão preparados para se defender e defender Israel caso o Irão responda".

As declarações do presidente dos Estados Unidos surgem em contracorrente com a restante comunidade internacional que já reagiu e cujos dirigentes têm condenado a ação de Israel e apelado à contenção, ao diálogo e à desescalada da tensão no Médio Oriente.

O secretário-geral da ONU, António Guterres, apelou a Israel e ao Irão para que "demonstrem a máxima contenção".

Num comunicado divulgado por um porta-voz, Guterres condenou "qualquer escalada militar no Médio Oriente" e afirmou estar "particularmente preocupado" com os ataques israelitas.

A Rússia manifestou igualmente "preocupação" com os ataques israelitas contra alvos no Irão e condenou a "escalada" do conflito, segundo o Kremlin.

O Ministério dos Negócios Estrangeiros saudita condenou "firmemente" os ataques israelitas contra um "país irmão", considerando tratar-se de agressões "flagrantes" que violam a soberania e a segurança do Irão, e constituem uma violação das normas e do direito internacional.

A Jordânia, que faz fronteira com Israel, anunciou que não permitirá qualquer violação do seu espaço aéreo no contexto do conflito, tendo a autoridade nacional de aviação civil decretado o encerramento do espaço aéreo e a suspensão de todos os voos como medida de precaução.

Por sua vez, o Sultanato de Omã, que tem atuado como mediador entre os Estados Unidos e o Irão nas conversações sobre o programa nuclear iraniano, classificou o ataque israelita como uma "escalada perigosa", que "ameaça excluir soluções diplomáticas e comprometer a segurança e estabilidade da região", segundo a agência oficial de notícias do país.

A Índia apelou às duas partes para que "evitem qualquer escalada", segundo o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros, Randhir Jaiswal, que salientou existirem "canais para o diálogo e a diplomacia, e que devem ser usados".

Já o Ministério dos Negócios Estrangeiros do Paquistão condenou "veementemente" os ataques israelitas e expressou a sua "solidariedade" com o Irão.

Do Reino Unido surgem declarações do primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, em comunicado: "O relato dos ataques é preocupante e apelamos a todas as partes para que recuem e reduzam urgentemente as tensões. A escalada não serve ninguém na região".

Na Venezuela, o Ministério dos Negócios Estrangeiros classificou os ataques como "um crime de guerra", que se soma ao "longo historial de crimes do regime" de Benjamin Netanyahu.

O ministro dos Negócios Estrangeiros do Japão, Takeshi Iwaya, também condenou "firmemente esta última ação, que representa uma escalada", acrescentando ser "extremamente lamentável que se tenham tomado medidas militares" e exortando "todas as partes envolvidas a demonstrarem a máxima contenção".

O Iraque condenou igualmente a "agressão" de Israel contra o Irão, considerando que a ofensiva "ameaça a segurança e a paz internacionais", segundo um comunicado oficial das autoridades iraquianas.

A China, a França, a Turquia e Alemanha já tinham reagido anteriormente aos bombardeamentos israelitas em território iraniano, juntando-se ao coro de críticas internacionais.

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por Lusa

Chefe da diplomacia da UE classifica situação como perigosa

A chefe da diplomacia da União Europeia (UE), Kaja Kallas, disse hoje que a situação no Médio Oriente é perigosa, após um ataque de Israel ao Irão.

"A situação no Médio Oriente é perigosa", referiu a alta Representante para a Política Externa da UE, numa mensagem divulgada nas redes sociais e na qual apela "a todas as partes para que deem provas de contenção e evitem uma nova escalada" conflitual.

"A diplomacia continua a ser o melhor caminho a seguir e estou pronta a apoiar todos os esforços diplomáticos no sentido de desanuviar a situação", acrescentou Kallas.

O exército de Israel atacou hoje a capital do Irão, com o Governo israelita a afirmar ter como alvo instalações nucleares e militares.

As forças armadas iranianas afirmaram que não haverá limites na sua resposta a Israel após os ataques da madrugada a Teerão e a várias outras cidades do país.

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por Lusa

Bolsas europeias em queda com conflito Israel/Irão a fazer disparar preço do petróleo

As principais bolsas europeias começaram hoje a sessão com quedas superiores a 1%, após o ataque de Israel a instalações nucleares do Irão, que promete retaliações, o que está a provocar fortes aumentos no preço do petróleo.

Cerca das 09:00 em Lisboa, o EuroStoxx 600 estava a perder 0,73% para 545,83 pontos.

As bolsas de Londres, Paris e Frankfurt perdiam 0,55%, 0,70% e 1,05%, respetivamente, enquanto as de Madrid e Milão desciam 1,39% e 1,36%.

A bolsa de Lisboa aprofundava a tendência negativa da abertura e, pelas 09:15, o principal índice, o PSI, caía 0,79% para 7.468,18 pontos.

O euro, depois de na quinta-feira ter sido negociado acima de 1,16 dólares, desvalorizava-se hoje 0,40%, para 1,154 dólares.

Os investidores estarão atentos nesta sessão para saber se, após o ataque de Israel às instalações nucleares e balísticas do Irão, a reunião marcada para domingo entre os EUA e o Irão sobre o programa nuclear iraniano se mantém.

A forte tensão geopolítica levou o petróleo a subidas superiores a 5%.

O Brent, referência na Europa, subia 5,09% e o preço do barril estava em 72,89 dólares, enquanto o West Texas Intermediate, referência nos EUA, aumentava 5,22% para 71,59 dólares.

O ouro, um ativo refúgio em tempos de incerteza, subia 0,97%, com o preço da onça em 3.418,1 dólares.

Na Ásia, o principal indicador da Bolsa de Tóquio, o Nikkei, caiu hoje 0,89% em resposta à escalada bélica entre Israel e o Irão, enquanto o índice de referência da Bolsa de Xangai perdeu 0,75%, e o de Shenzhen caiu 1,1%. O Hang Seng, a poucos minutos do fecho, perdia 0,81%.

Wall Street fechou na quinta-feira em alta, impulsionada por dados de inflação melhores do que o esperado e pelos resultados trimestrais da empresa de tecnologia Oracle, que dispararam 13%.

O Dow Jones Industrials subiu 0,24%, o seletivo S&P 500 avançou 0,38% e o tecnológico Nasdaq ganhou 0,24%.

No mercado de dívida, a taxa de juros da obrigação alemã a 10 anos caía para 2,468%.

A `bitcoin`, a criptomoeda mais conhecida e utilizada no mercado, caía 1,13% para 104.816 dólares.

A nível macro, hoje o destaque será o inquérito preliminar de confiança do consumidor da Universidade de Michigan, nos EUA, que pode melhorar devido aos recentes avanços nas negociações comerciais com a China, principalmente.

No que diz respeito à Europa, em Espanha os dados da inflação de maio foram revistos para 2%, uma décima acima do avançado há duas semanas e duas décimas abaixo do valor de abril, enquanto a inflação dos alimentos subiu cinco décimas, para 2,5%. Em França, o IPC interanual caiu uma décima em maio, para 0,7%.

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Momento-Chave
por Lusa

NATO apela a desescalada após ataques israelitas ao Irão

O secretário-geral da NATO, Mark Rutte, defendeu hoje que é "crucial trabalhar para uma desescalada" da tensão no Médio Oriente, após os ataques aéreos lançados por Israel contra múltiplos alvos militares e nucleares no Irão.

"Trata-se claramente de uma situação que evolui rapidamente e de uma ação unilateral por parte de Israel", afirmou Mark Rutte durante um encontro com o primeiro-ministro sueco, Ulf Kristersson.

"É agora crucial que muitos aliados, incluindo os Estados Unidos, trabalhem neste momento para reduzir a escalada", acrescentou.

Também a comunidade internacional já começou a reagir aos ataques lançados por Israel, apelando à contenção e ao recurso à via diplomática para evitar uma escalada do conflito no Médio Oriente.

"A França apela a todas as partes para que mostrem contenção e evitem qualquer escalada suscetível de comprometer a estabilidade regional", declarou o ministro francês dos Negócios Estrangeiros, Jean-Noël Barrot, através da rede social X.

O responsável francês reiterou ainda "as profundas preocupações" do seu país relativamente ao programa nuclear iraniano, considerando "essencial que todas as vias diplomáticas sejam mobilizadas para reduzir as tensões".

Da Alemanha, chegou igualmente a mesma mensagem, num apelo a que as duas partes possam evitar a escalada.

Também a China expressou a sua "profunda preocupação" com as possíveis consequências do ataque israelita e instou as partes envolvidas a evitar uma intensificação do conflito.

"A China acompanha de perto os ataques de Israel contra o Irão e está profundamente preocupada com as possíveis consequências graves destas ações", afirmou Lin Jian, porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês, numa conferência de imprensa em Pequim.

O representante chinês frisou que Pequim se opõe "a qualquer ação que viole a soberania, a segurança ou a integridade territorial do Irão", bem como a todas as medidas que "agravem as tensões e ampliem o conflito".

Por sua vez, a Turquia exortou Israel a cessar de imediato as suas "ações agressivas" contra o Irão, informou hoje o Ministério dos Negócios Estrangeiros turco, reiterando preocupações com a escalada do conflito na região.

A tensão crescente devido aos ataques israelitas levou já a companhia aérea Qatar Airways a cancelar todos os voos com destino ao Irão e ao Iraque, assim como a Air France, neste caso para Israel.

"Devido à situação atual na região, a Qatar Airways suspendeu temporariamente os seus voos para o Irão e o Iraque", informou a transportadora nacional do Qatar em comunicado.

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por Lusa

China expressa profunda preocupação pelo ataque israelita no Irão e pede moderação

A China manifestou hoje profunda preocupação com as consequências do ataque aéreo lançado por Israel contra múltiplos alvos no Irão e apelou às partes envolvidas para evitarem uma escalada do conflito no Médio Oriente.

"Estamos a acompanhar de perto os ataques de Israel contra o Irão e profundamente preocupados com as possíveis consequências graves dessas ações", afirmou o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês, Lin Jian, numa conferência de imprensa em Pequim.

O responsável reiterou a oposição da China a "qualquer ação que viole a soberania, a segurança ou a integridade territorial do Irão" e que contribua para "aumentar as tensões e alargar o conflito".

Lin instou todas as partes relevantes a "fazer mais pela paz e estabilidade" e a evitar medidas que possam agravar ainda mais a situação. "Uma intensificação súbita do conflito não favorece nenhuma das partes", advertiu.

Pequim manifestou ainda disponibilidade para "desempenhar um papel construtivo" na contenção da escalada e promoção do diálogo, em linha com a sua tradicional posição de neutralidade ativa nos conflitos da região.

O porta-voz escusou-se a comentar eventuais cenários, como o possível encerramento do estreito de Ormuz por parte do Irão, mas reiterou que "uma nova escalada não beneficia ninguém" e exortou todas as partes a evitarem provocações.

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por Lusa

Irão lançou 100 drones em direção a território israelita

O exército de Israel anunciou hoje que o Irão lançou mais de 100 drones contra território israelita e que "todos os sistemas de defesa estão a funcionar para eliminar as ameaças".

Numa breve conferência de imprensa virtual, o porta-voz do exército, Effie Defrin, admitiu que se avizinham "horas difíceis" face à resposta do Irão a que mataram altos funcionários militares e nucleares iranianos.

Defrin informou que 200 aviões de combate participaram no ataque lançado esta manhã contra o Irão, atingindo mais de cem pontos no país com 330 tipos diferentes de munições.

O porta-voz disse que entre os alvos estavam o chefe do Estado-Maior das Forças Armadas iranianas, general Mohammad Hossein Bagueri, o comandante-chefe da Guarda Revolucionária do Irão, general Hossein Salami, e o líder da base aérea de Khatam ol-Anbiya, general Gholam Ali Rashid.

A imprensa oficial iraniana já confirmou a morte tanto dos três dirigentes militares como de pelo menos seis cientistas nucleares.

"Abdolhamid Minouchehr, Ahmadreza Zolfaghari, Amirhossein Feqhi, Motalleblizadeh, Mohammad Mehdi Tehranchi e Fereydoun Abbasi são os cientistas nucleares martirizados" no ataque israelita, informou a agência de notícias Tasnim.

Pelo menos nove pessoas morreram e uma centena ficaram feridas devido aos ataques, disseram agências de notícias oficiais iranianas.

Defrin garantiu que os aviões de guerra israelitas continuam a realizar ataques contra instalações militares e nucleares iranianas.

"Os nossos pilotos atacaram e continuam a atacar alvos militares e alvos relacionados com o programa nuclear em várias regiões do Irão", disse o porta-voz.

Numa outra conferência de imprensa, Defrin observou que os caças israelitas também "atacaram e danificaram" os sistemas de defesa aérea iranianos.

O líder supremo do Irão, Ali Khamenei, prometeu hoje um destino "amargo e doloroso" para Israel, após os ataques.

"Com este crime, o regime sionista preparou um destino amargo e doloroso para si, e irá certamente recebê-lo", disse Khamenei, numa declaração publicada na Internet.

A principal autoridade política e religiosa do Irão notou ainda que o agressor vai receber um "castigo severo", mencionando a "natureza malvada" israelita com os ataques a áreas residenciais na capital iraniana.

Também o exército iraniano disse hoje que Israel e Estados Unidos vão receber uma "sonora bofetada" pelo ataque israelita.

"Israel e os Estados Unidos receberão uma sonora bofetada", declarou o porta-voz das forças armadas iranianas, o general Abolfazl Shekarchi, em declarações divulgadas pelos meios de comunicação social do país.

Shekarchi garantiu que as forças armadas iranianas iriam "responder em breve com contra-ataques, se Deus quiser".

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por Lusa

Ataque israelita não fez subir radiação em central nuclear do Irão

A Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA) disse que, apesar dos ataques israelitas à central de enriquecimento nuclear de Natanz, no centro do país, "os níveis de radiação não aumentaram".

Horas antes, a AIEA tinha confirmado que a central de Natanz foi atingida por bombardeamentos israelitas contra alvos militares e nucleares no Irão.

"A AIEA está a monitorizar de perto a situação preocupante no Irão. A Agência confirma que a central de Natanz está entre os alvos atingidos", escreveu a agência na rede social X, numa mensagem assinada pelo diretor-geral, Rafael Grossi.

A agência acrescentou que "as autoridades iranianas informaram a AIEA de que a central nuclear de Bushehr não foi atacada".

Esta central, em funcionamento desde 2011, está localizada no sul do Irão.

O Exército israelita confirmou que bombardeou, de acordo com as diretivas do Governo do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, "dezenas de alvos" relacionados com o programa nuclear iraniano e outras instalações militares, disse um alto responsável militar à imprensa, numa videoconferência.

"Dezenas de aeronaves do Exército concluíram a primeira fase, que incluiu ataques contra dezenas de alvos militares, incluindo alvos nucleares em diferentes áreas do Irão", acrescentou um comunicado militar.

Pelo menos nove pessoas morreram e uma centena ficaram feridas devido aos ataques, disseram agências de notícias oficiais iranianas.

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por Lusa

Secretário-geral da ONU pede a Israel e Irão "máxima contenção"

Foto: Manon Cruz - Reuters

O secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, instou Israel e o Irão a "exercerem a máxima contenção" após os bombardeamentos israelitas lançados hoje contra alvos militares e nucleares iranianos.

Num comunicado, Farhan Haq, porta-voz do líder da ONU, condenou, de um modo geral, "qualquer escalada militar no Médio Oriente".

O documento indicou que Guterres estava "particularmente preocupado" com os ataques israelitas às instalações nucleares iranianas, numa altura em que estavam marcadas negociações entre os Estados Unidos e o Irão.

A Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA) confirmou hoje que a central nuclear iraniana de Natanz foi atingida por bombardeamentos israelitas contra alvos militares e nucleares no Irão.

A AIEA afirmou ainda que está "em contacto com as autoridades iranianas", para vigiar "os níveis de radiação", e com os inspetores da agência no país.

Guterres recordou que os Estados-membros da ONU têm "a obrigação de agir em conformidade com a Carta da ONU e o direito internacional".

Isto depois do Ministério dos Negócios Estrangeiros iraniano ter dito, minutos antes, que o ataque israelita constituía uma violação do artigo 4.º da Carta da ONU.

Guterres apelou a Irão e Israel para que "evitem a todo o custo mergulhar num conflito mais profundo, uma situação que a região mal pode suportar".

O Exército israelita confirmou que bombardeou, de acordo com as diretivas do Governo do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, "dezenas de alvos" relacionados com o programa nuclear iraniano e outras instalações militares, disse um alto responsável militar à imprensa, numa videoconferência.

"Dezenas de aeronaves do Exército concluíram a primeira fase, que incluiu ataques contra dezenas de alvos militares, incluindo alvos nucleares em diferentes áreas do Irão", acrescentou.

O chefe do Estado-Maior do Exército de Israel disse hoje que o país está a meio de "uma campanha histórica sem precedentes" contra o Irão.

"Esta é uma operação crucial para evitar uma ameaça existencial de um inimigo que procura destruir-nos", disse Eyal Zamir, numa declaração em vídeo.

Além de alegados alvos e instalações militares, Israel também tem como alvo cientistas nucleares iranianos e altos funcionários iranianos.

A morte do comandante-chefe da Guarda Revolucionária do Irão, o general Hosein Salami, foi confirmada, de acordo com a agência de notícias estatal iraniana IRNA.

O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, afirmou que a operação aérea "vai continuar durante os dias que forem necessários", com o objetivo de interromper o programa de enriquecimento nuclear do Irão.

"Atingimos o núcleo do programa de armamento nuclear do Irão. Atacámos a principal instalação de enriquecimento de urânio do Irão, em Natanz. Atacámos os principais cientistas nucleares do Irão que trabalham na bomba iraniana", revelou Netanyahu num vídeo.

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por Lusa

Irão produzia em segredo componentes para bomba nuclear, diz Israel

O exército de Israel, que bombardeou hoje instalações onde se encontravam altos funcionários iranianos e cientistas nucleares, afirmou que o Irão trabalhava num plano secreto para desenvolver "todos os componentes" de uma arma nuclear.

"O regime iraniano está a seguir um plano secreto de avanço tecnológico em todos os aspetos do desenvolvimento de uma arma nuclear. No âmbito deste plano, cientistas nucleares de alto nível no Irão têm estado a trabalhar em segredo para desenvolver todos os componentes necessários para uma arma nuclear", disse o exército, em comunicado.

Ainda de acordo com os militares israelitas, o Irão trabalhava para produzir "milhares de quilos" de urânio enriquecido, bem como compostos de enriquecimento descentralizados e fortificados "em instalações subterrâneas", para enriquecer urânio com o objetivo de obter uma arma nuclear "num curto espaço de tempo".

Nos últimos meses, afirmou o exército, este programa acelerou significativamente.

"Esta é uma prova clara de que o regime iraniano está a operar para obter uma arma nuclear. O Estado de Israel não tem outra escolha", acrescenta-se no comunicado para justificar os ataques.

Por volta das 03:30 (01:00 em Lisboa), ouviram-se fortes explosões no centro de Teerão. Pouco depois, soaram alarmes antiaéreos em todo o território de Israel, enquanto o Ministério da Defesa israelita anunciava o lançamento de um "ataque preventivo" contra o Irão e que os alarmes se destinavam a mobilizar a população israelita para o caso de um ataque de retaliação.

A Agência Internacional da Energia Atómica confirmou que a central nuclear iraniana de Natanz foi atingida pelos bombardeamentos israelitas.

A agência de notícias estatal iraniana IRNA confirmou também a morte do comandante-chefe da Guarda Revolucionária do Irão, general Hosein Salami.

Receia-se que haja mais vítimas entre a liderança militar do Irão, mas também civis numa Teerão em pânico.

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por Lusa

Ataque israelita atingiu central nuclear no Irão

A Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA) confirmou hoje que a central nuclear iraniana de Natanz foi atingida por bombardeamentos israelitas contra alvos militares e nucleares no Irão.

"A AIEA está a monitorizar de perto a situação preocupante no Irão. A Agência confirma que a central de Natanz está entre os alvos atingidos", escreveu a agência na rede social X, numa mensagem assinada pelo diretor-geral, Rafael Grossi.

A AIEA afirmou ainda que está "em contacto com as autoridades iranianas", para vigiar "os níveis de radiação", e com os inspetores da agência no país.

O Exército israelita confirmou que bombardeou, de acordo com as diretivas do Governo do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, "dezenas de alvos" relacionados com o programa nuclear iraniano e outras instalações militares, disse um alto responsável militar à imprensa, numa videoconferência.

"Dezenas de aeronaves do Exército concluíram a primeira fase, que incluiu ataques contra dezenas de alvos militares, incluindo alvos nucleares em diferentes áreas do Irão", acrescentou um comunicado militar, enquanto foram confirmadas explosões no Irão.

O chefe do Estado-Maior do Exército de Israel disse hoje que o país está a meio de "uma campanha histórica sem precedentes" contra o Irão, após bombardear dezenas de alvos militares e nucleares iranianos.

"Esta é uma operação crucial para evitar uma ameaça existencial de um inimigo que procura destruir-nos. Iniciámos esta operação porque chegou o momento: estamos num ponto sem retorno. Não podemos dar-nos ao luxo de esperar", disse Eyal Zamir, numa declaração em vídeo.

Além de alegados alvos e instalações militares, Israel também tem como alvo cientistas nucleares iranianos e altos funcionários iranianos.

A morte do comandante-chefe da Guarda Revolucionária do Irão, o general Hosein Salami, foi confirmada, de acordo com a agência de notícias estatal iraniana IRNA.

O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, afirmou que a operação aérea "vai continuar durante os dias que forem necessários", com o objetivo de interromper o programa de enriquecimento nuclear do Irão.

"Atingimos o núcleo do programa de armamento nuclear do Irão. Atacámos a principal instalação de enriquecimento de urânio do Irão, em Natanz. Atacámos os principais cientistas nucleares do Irão que trabalham na bomba iraniana. Também atingimos o núcleo do programa de mísseis balísticos do Irão", revelou Netanyahu num vídeo.

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por RTP

Líder supremo do Irão promete dura punição a Israel

Foto: Anadolu via AFP

O líder supremo do Irão, Ayatollah Ali Khamenei, afirmou que Israel vai ter uma "dura punição" depois do ataque direcionado ao programa nuclear do Irão e que matou ainda vários comandantes militares.

"O regime sionista (Israel) desencadeou a sua mão perversa e sangrenta num crime contra o Irão esta manhã e revelou a sua natureza vil. Com este ataque, o regime sionista preparou um destino amargo para si próprio e que certamente irá receber", afirma em comunicado Ali Khamenei.

O Ministério dos Negócios Estrangeiros do Irão acrescentou que os Estados Unidos, como maiores aliados de Telavive, serão responsáveis pelas consequências das ações de Israel.

Uma ameaça no mesmo sentido foi também já emitida pela Guarda Revolucionária, a força de elite do Irão.

Em comunicado, afirma que Israel pagará um preço alto por seu ataque, no qual morreu o comandante da Guarda, Hossein Salami, e ameaça com uma retaliação decisiva.

"O ataque israelita foi levado a cabo com pleno conhecimento e apoio dos maus governantes na Casa Branca e dos terroristas norte-americanos", pode ainda ler-se.

"O general Hossein Salami, comandante-em-chefe da Guarda Revolucionária, e vários comandantes foram mortos nos ataques do regime sionista", confirmaram as agências IRNA e Tasnim, esta tendo ligação à Guarda.

A IRNA também informou que um número desconhecido de civis foi morto em áreas residenciais no norte de Teerão.

AIEA confirma que Natanz foi visada

A Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) confirmou já que o local de enriquecimento de urânio de Natanz, no centro do Irão, foi atingido pelos ataques israelitas.

"A AIEA está a monitorizar de perto a situação profundamente preocupante no Irão", escreveu na X o diretor da agência, Rafael Grossi.

"A Agência pode confirmar que o local de Natanz faz parte das alvos", acrescentou, para acrescentar que a AIEA está "em contacto com as autoridades iranianas sobre os níveis de radiação", bem como com os seus inspetores no local.
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por Lusa

Marco Rubio: Israel disse que atacar Irão era "necessário para a sua defesa"

Foto: Andrew Caballero-Reynolds - AFP

O chefe da diplomacia dos Estados Unidos (EUA), Marco Rubio, afirmou que Israel disse a Washington que atacar o Irão era "necessário para a sua defesa".

Rubio alertou na quinta-feira o Irão para não "atingir interesses norte-americanos" em retaliação.

"Não estamos envolvidos em ataques contra o Irão e a nossa principal prioridade é proteger as forças norte-americanas na região", disse Rubio, citado num comunicado.

O exército israelita anunciou hoje que tinha concluído a primeira fase de ataques que atingiram instalações militares e nucleares iranianas em todo o país.

O Presidente dos EUA, Donald Trump, vai liderar uma reunião do Conselho de Segurança Nacional ainda hoje, anunciou a Casa Branca, após os ataques israelitas.

"Israel disse-nos que acredita que esta ação é necessária para a sua defesa", acrescentou Rubio, sem apoiar explicitamente os ataques que descreveu como unilaterais do aliado próximo dos EUA.

"O Presidente Trump e a sua administração tomaram todas as medidas necessárias para proteger as nossas forças e mantêm-se em contacto próximo com os nossos parceiros regionais", disse.

Trump tinha garantido na quinta-feira que se mantinha totalmente comprometido com uma solução diplomática para a questão nuclear iraniana, pedindo a Israel que não atacasse o Irão.

"Todo o meu Governo foi instruído para negociar com o Irão", disse, acrescentando que estava "muito perto de um bom acordo" sobre a questão nuclear iraniana.

Questionado sobre conversas mantidas com o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, Trump respondeu: "Não quero que intervenham, porque acho que isso arruinaria tudo".

Uma sexta ronda de negociações entre o Irão e os Estados Unidos estava marcada para domingo em Mascate, mediada pelo Omã.

O principal democrata no Comité de Serviços Armados do Senado (câmara alta do parlamento) dos EUA criticou duramente Israel pelos ataques ao Irão, acusando-o de colocar a região e as forças americanas em perigo.

"A decisão alarmante de Israel de lançar ataques aéreos contra o Irão é uma escalada imprudente que corre o risco de inflamar a violência regional", disse o senador Jack Reed, em comunicado.

Resta saber como responderá o Irão e como intervirão os Estados Unidos na defesa de Israel.

Os Estados Unidos participaram nas defesas aéreas de Israel após o ataque com mísseis do Irão, em outubro.

A televisão estatal do Irão avançou hoje que Hossein Salami, o chefe da Guarda Revolucionária iraniana, um poderoso grupo paramilitar, poderá ter morrido nos ataques israelitas contra Teerão.

Um responsável da segurança de Israel disse que também o chefe do Estado-Maior iraniano poderá ter sido morto na sequência da ofensiva.

"É provável que o chefe do Estado-Maior iraniano [general Mohammed Bagheri] e os principais especialistas nucleares tenham sido eliminados nos ataques iniciais", notou, num comunicado, o dirigente, que não quis ser identificado.

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Momento-Chave
por Lusa

Ataque israelita terá morto líder da Guarda Revolucionária

Foto: SEPAH NEWS / AFP

A televisão estatal do Irão avançou hoje que Hossein Salami, o chefe da Guarda Revolucionária iraniana, um poderoso grupo paramilitar, poderá ter morrido nos ataques israelitas contra Teerão.

Um responsável da segurança de Israel disse que também o chefe do Estado-Maior iraniano poderá ter sido morto na sequência da ofensiva.

"É provável que o chefe do Estado-Maior iraniano [general Mohammed Bagheri] e os principais especialistas nucleares tenham sido eliminados nos ataques iniciais", notou, num comunicado, o dirigente, que não quis ser identificado.

O exército de Israel atacou hoje a capital do Irão, com o Governo israelita a afirmar ter como alvo instalações nucleares e militares.

A população de Teerão acordou com o som de explosões, sendo que a televisão estatal iraniana confirmou o ataque.

Não ficou claro até ao momento qual o local atingido, embora o fumo estivesse a subir de Chitgar, um bairro no oeste de Teerão. Não há instalações nucleares conhecidas naquela zona.

Mas na cidade de Natanz, na província central iraniana de Isfahan, onde se encontra uma importante instalação nuclear, também foram ouvidas "fortes explosões", de acordo com a televisão estatal.

Um oficial militar israelita afirmou que o país visou instalações nucleares iranianas, sem as identificar.

O responsável falou aos jornalistas e pediu para não ser identificado para discutir a operação em curso, que também visa instalações militares.

O preço do petróleo Brent, referência no mercado, disparou com o ataque, subindo quase 5% com a notícia.

O ministro da Defesa de Israel, Israel Katz, confirmou que o país realizou o ataque, sem revelar o alvo.

"Na sequência do ataque preventivo do Estado de Israel contra o Irão, são esperados imediatamente ataques com mísseis e drones contra Israel e a sua população civil", disse em comunicado.

Na nota, acrescentou-se que Katz "assinou uma ordem especial declarando a situação de emergência na retaguarda".

"É essencial ouvir as instruções do comando e das autoridades da frente interna para permanecer em áreas protegidas", afirmou.

O Irão suspendeu hoje todos os voos no Aeroporto Internacional Imam Khomeini, o principal aeroporto do país, situado nos arredores de Teerão, informou a televisão estatal iraniana.

O país já tinha fechado o espaço aéreo no passado, antes de lançar ataques contra Israel durante a guerra entre Israel e o movimento islamita palestiniano Hamas.

O ataque ocorre numa altura em que as tensões atingem novos patamares devido aos avanços do programa nuclear de Teerão.

Na quinta-feira, o Conselho de Governadores da Agência Internacional de Energia Atómica censurou o Irão, pela primeira vez em 20 anos, por não colaborar com os seus inspetores.

O Irão anunciou de imediato que iria estabelecer uma terceira unidade de enriquecimento de urânio no país e trocar algumas centrifugadoras por outras mais avançadas.

Há anos que Israel alerta que não permitirá que o Irão construa uma arma nuclear, algo que Teerão insiste não querer --- embora as autoridades locais tenham alertado repetidamente que poderiam construí-las.

Os Estados Unidos já tinham retirado alguns diplomatas da capital do vizinho Iraque e ofereceram a retirada voluntária às famílias das tropas norte-americanas destacadas no Médio Oriente.

A Casa Branca não comentou até ao momento os ataques israelitas.

O Presidente norte-americano, Donald Trump, disse anteriormente que pediu ao primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, que adiasse qualquer ação, enquanto o Governo de Washington negociava com o Irão.

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Momento-Chave
por RTP

Israel ataca Irão com explosões a abalarem a capital Teerão

Foto: Middle East Images via AFP

O exército de Israel lançou esta sexta-feira um ataque contra a capital do Irão. Telavive diz terem sido visadas instalações nucleares e militares. Altas patentes iranianas foram eliminadas, incluindo a chefia da Guarda Revolucionária, a força de elite do Irão. O governo israelita fala numa campanha pela própria sobrevivência de Israel e que apenas está a começar.

Teerão foi hoje abalada por várias explosões, não sendo claro até ao momento qual o local atingido, embora o fumo estivesse a subir de Chitgar, um bairro no oeste de Teerão, onde não são conhecidas instalações nucleares.

Um oficial militar israelita afirmou que o país visou instalações nucleares iranianas. A mesma tese foi desenvolvida pelo ministro da Defesa, Israel, Israel Katz, que em comunicado avisou desde logo que, "na sequência do ataque preventivo do Estado de Israel contra o Irão, são esperados imediatamente ataques com mísseis e drones contra Israel e a sua população civil".

O comunicado acrescentou que Katz "assinou uma ordem especial declarando a situação de emergência na retaguarda. É essencial ouvir as instruções do comando e das autoridades da frente interna para permanecer em áreas protegidas".

Entretanto, a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) confirmou já que o local de enriquecimento de urânio de Natanz, no centro do Irão, também foi atingido pelos ataques israelitas.

De acordo com informou avançada pela televisão estatal iraniana, Teerão suspendeu entretanto todos os voos no Aeroporto Internacional Imam Khomeini, o principal aeroporto do país, situado nos arredores da capital.

O Irão já tinha fechado o espaço aéreo no passado, antes de lançar ataques contra Israel durante a guerra entre Israel e o movimento islamita palestiniano Hamas.

O ataque ocorre numa altura em que as tensões atingem novos patamares devido aos avanços do programa nuclear de Teerão.

Na quinta-feira, o Conselho de Governadores da Agência Internacional de Energia Atómica censurou o Irão, pela primeira vez em 20 anos, por não colaborar com os seus inspetores.

O Irão anunciou de imediato que iria estabelecer uma terceira unidade de enriquecimento de urânio no país e trocar algumas centrifugadoras por outras mais avançadas.

Os Estados Unidos já tinham retirado alguns diplomatas da capital do vizinho Iraque e ofereceram a retirada voluntária às famílias das tropas norte-americanas destacadas no Médio Oriente.

Trump disse anteriormente que pediu ao primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, que adiasse qualquer ação, enquanto o Governo de Washington negociava com o Irão: "Enquanto eu achar que há uma [possibilidade de] acordo, não quero que eles entrem porque acho que isso arruinaria tudo", disse aos jornalistas.

Israel fala de "campanha histórica sem precedentes" contra Irão

O chefe do Estado-Maior do Exército de Israel diz que o país está a meio de "uma campanha histórica sem precedentes" contra o Irão: "Esta é uma operação crucial para evitar uma ameaça existencial de um inimigo que procura destruir-nos. Iniciámos esta operação porque chegou o momento: estamos num ponto sem retorno. Não podemos dar-nos ao luxo de esperar", disse Eyal Zamir, numa declaração em vídeo.

Além de alegados alvos e instalações militares, Israel também tem como alvo cientistas nucleares iranianos e altos funcionários iranianos.

A morte do comandante-chefe da Guarda Revolucionária do Irão, o general Hosein Salami, foi confirmada, de acordo com a agência de notícias estatal iraniana IRNA.

O primeiro-ministro israelita confirmou o ataque, classificando-o como uma operação para "contrariar a ameaça iraniana à própria sobrevivência de Israel" e que "continuará durante os dias que forem necessários para a eliminar".

Num vídeo divulgado após o anúncio do bombardeamento do Irão, Benjamin Netanyahu afirmou que Israel atingiu "o núcleo do programa de enriquecimento nuclear do Irão".

"Hoje, os nossos soldados fortes e corajosos e o nosso povo estão unidos para nos defender contra aqueles que procuram a nossa destruição e, ao defender-nos, defendemos muitos outros e recuamos contra a tirania assassina", concluiu Netanyahu. 

c/ Lusa

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